A Nagra lançou no mercado brasileiro, durante a Feira e Congresso ABTA 2016, sua nova experiência de consumo de TV “tudo em um”, a intuiTV.
A experiência permite que os consumidores tenham acesso ao conteúdo da TV e do conteúdo de TV na Internet por meio de uma interface única e transparente à origem do conteúdo, com suporte a 4K Ultra HD e HD. Trata-se de uma plataforma gerenciada na nuvem que pode ser configurada com serviços avançados, incluindo televisão ao vivo, VOD, serviços SVOD (como Netflix e YouTube), PVR/n PVR e social TV, a partir de um dispositivo de transmissão inovador e controle remoto com tela sensível ao toque, incluindo busca avançada e recomendação.
Segundo Charley Deppner, gerente da linha de produtos da empresa, a plataforma pode trabalhar com fontes externas de avaliação e descrição do conteúdo, como IMDB, Gracenote etc. Assim, o usuário pode acessar mais informações sobre o conteúdo que está acessando. Além disso, explica, o mecanismo de busca pode apresentar resultado independentemente da fonte do conteúdo, unindo o conteúdo da TV linear, VOD, gravação e SVOD (incluindo o Netflix). O controle remoto inteligente, conta o executivo, conta com tela sensível a toque com tecnologia e-ink. A vantagem desta tecnologia é que demanda menos bateria e não precisa ser retroiluminada, o que tornaria o controle remoto um elemento de distração no ambiente de ver TV.
Mercado
Durante o congresso do evento, operadores e programadores minimizaram os efeitos da crise no setor, que perdeu base em 2015. Os efeitos são sentidos pelo setor, mas a leitura é que poderia ser muito pior, tendo caído de forma bem mais suave do que o restante da economia. Além disso, a base de assinantes do cabo segue estável ou com leve crescimento, enquanto a audiência dos canais disparou.
Já os fornecedores de tecnologia para o setor estão bem menos tranquilos com a crise. Apesar do leve aumento no cabo e no serviço por fibra (FTTH), a demanda por equipamentos e soluções estacionou. Para Thierry Martin, vice-presidente da Nagra para a região sul na América Latina, a situação está desafiadora. Segundo o executivo, já são dois anos de investimentos congelados ou muito reduzidos no setor.
