Novo Grupo de Mídia de São Paulo relança o Mídia Dados Brasil

O Grupo de Mídia de São Paulo apresenta a nova versão do Anuário Mídia Dados Brasil, que aos 35 anos de existência foi aprimorado e passa a ter formato nativo integralmente digital. Ele contém informações que representam um panorama da evolução da mídia e de seus canais de contato com os consumidores, consolidando-se como um relatório fundamental para a indústria brasileira da comunicação. A publicação se propõe a guiar as decisões do mercado sobre consumo de mídia pela audiência, o desempenho de cada meio e as tendências que têm orientado o comportamento dos consumidores.

O compilado utiliza como fontes estudos e pesquisas desenvolvidas por mais de cinco dezenas de diferentes empresas e instituições, como Cenp, Kantar Ibope Media, Nielsen, Comscore, IVC, BuzzMonitor, YouPix, IPC Marketing, Crowley Broadcast Analysis e Jovedata. Traz informações relevantes para que o mercado como um todo evolua e adquira mais conhecimentos que podem ser utilizados por profissionais de mídia e de planejamento de agências, anunciantes, veículos e plataformas de comunicação. 

De acordo com Fábio Freitas, presidente do Novo Grupo de Mídia, "o Mídia Dados vem com a maior atualização de toda a sua existência. Além do formato nativo digital, ele foi acrescido assuntos relevantes na mídia de hoje. O universo digital teve forte impacto na nossa atividade, a dinâmica de compra, operação e estratégia mudou drasticamente com o advento das mídias digitais, e a nova versão do Mídia Dados cobre pontos importantes".

O relatório engloba dados referentes a todo o ano de 2021, que começou com o ápice da pandemia da Covid-19, o seu arrefecimento com a evolução da vacinação em massa da população e, em seguida, o início da retomada das atividades sociais e econômicas, apesar do período ainda instável tanto da economia quanto da situação política do Brasil e do mundo. Vale enfatizar, porém, que todos os canais diretamente ligados ao ecossistema digital foram impulsionados durante a pandemia e seguiram avançando.

Por isso o conteúdo do Mídia Dados traz também temas relevantes que estão em pauta na mídia e que entram como capítulos especiais. Alguns deles são Metaverso, tecnologia 5G, modelo de atribuição, Analytics, Otimização & Performance em mídia offline, TV conectada, E-commerce, Out-of-Home e suas novas perspectivas de compra e resultados e as diversas possibilidades no universo digital, entre outros. 

Os Canais digitais, OOH e TV Aberta se destacam na mídia pós-Covid. Os primeiros tiveram crescimento exponencial, mantendo a liderança em audiência conquistada, com aumento de um ponto percentual (89% ante 88% no ano anterior), seguido do out-of-home (88%) e a TV aberta (87%).

O Mídia Dados Brasil tem apoio de Bandeirantes, Eletromidia, Globo, Kwai, NEOOH, Record, SBT, Meta e Google e terá campanha de lançamento criada pela ALMAP/BBDO com peças para OOH e mídias digitais.

Principais destaques 

Em Canais Digitais, revela-se que o número de aparelhos celulares cresceu 9%; o consumo de vídeo online seguiu em alta, de 95%; e o crescimento do Twitter e do TikTok, que há dois anos não apareciam com tanto destaque. 

Em Podcast, a publicação revela que em 2021, 76% dos brasileiros ouviram podcasts. Em 2019, essa proporção era de 40%. Destaque também para a proporção de pessoas que não conhecem podcasts: em 2019, eram 32% e, em 2021, 10%. E a maior parte dos que consomem podcasts (59%) se lembra de ter visto/ouvido algum anúncio publicitário neles.

Em São Paulo, o alcance semanal do meio Out-Of-Home sofreu grande impacto no primeiro lockdown, mas foi se recuperando rapidamente ao longo dos meses. Com o avanço da vacinação, desde setembro de 2021 os índices voltaram aos níveis pré-pandemia e se estabilizaram. No Rio de Janeiro, o comportamento foi semelhante, mas os índices tiveram uma queda menor, tanto pela característica do inventário como da economia local, fortemente baseada em serviços ao consumidor.

Na TV Aberta, as emissoras Globo (32,82%), Record (13,45%), SBT (10,04%), Bandeirantes (2,84%) e RedeTV! (1,05%) seguem na mesma ordem de importância de audiência em relação ao ano anterior. Na TV por Assinatura, foi identificado um aumento de audiência: 39%, ante 36% em 2020. 

O rádio (AM e FM)  se manteve como quarta maior audiência (46%); o jornal registrou 25% de audiência (impresso + digital); e a revista marcou 15% de audiência (impresso + digital). 

No cinema, o mercado começa a reagir. O meio teve crescimento de venda de ingressos de 31%. 

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