A série nacional "Bom Dia, Verônica" é uma aposta bem sucedida da Netflix. Inspirada no livro de Raphael Montes e Ilana Casoy, ela teve sua primeira temporada lançada em outubro de 2020 e logo teve destaque em premiações – entre elas, o Prêmio APCA, que entregou à produção de suspense os prêmios de melhor dramaturgia, atriz (Camila Morgado) e ator (Eduardo Moscovis), e o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que a consagrou como melhor série de ficção para OTT ou TV Paga.
A segunda leva de episódios, que saiu apenas em agosto de 2022, trouxe o prêmio de melhor atriz para a protagonista Tainá Müller no Septimius Awards, na Holanda. E na ocasião, o título apareceu no quarto lugar do ranking das séries de língua não-inglesa mais vistas da Netflix. Os dados se referem aos primeiros dias de agosto de 2022, na época do lançamento da segunda temporada. Nos primeiros sete dias de agosto, a temporada inicial foi assistida por 9.260.000 horas, enquanto os novos episódios totalizaram 14.790.000 de tempo de visualizações. Foram mais de 24 milhões de horas consumidas pelo público.
Não à toa, as expectativas são altas para o lançamento da terceira temporada, marcado para 14 de fevereiro deste ano. Nesta semana, a Netflix divulgou as primeiras imagens oficiais da nova leva, batizada de "Bom Dia, Verônica: A Caçada Final". As fotos trazem os já conhecidos personagens de Tainá Müller, Klara Castanho e Reynaldo Gianecchini e apresentam ainda os novos rostos da história: Jerônimo, interpretado por Rodrigo Santoro, e Maitê Proença no papel de Diana. Mas o que chamou a atenção mesmo foi o número de episódios da terceira e última temporada da saga: apenas três. O número já vinha diminuindo com o passar dos anos: enquanto a primeira temporada teve oito episódios, a segunda chegou com seis. Agora, serão somente três. Fica a impressão de que os novos episódios chegam apenas para amarrar algumas pontas da história que ficaram abertas. E a reflexão: é possível chamar de "nova temporada" uma leva de apenas três episódios?
A criação da série é de Raphael Montes, baseada no livro que ele escreveu com Ilana Casoy. A direção é de José Henrique Fonseca, da Zola.
