Telebrasil propõe plano para elevar competitividade e produtividade do setor

A Telebrasil está propondo aos presidenciáveis 30 iniciativas, organizadas no documento "Projeto Brasil Digital Inovador e Competitivo 2015-2022" com o objetivo de elevar a posição do País no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial.

Atualmente o País ocupa a posição de número 57 e, de acordo com a associação, com a implementação das medidas, que envolvem esforços do setor público e privado, o Brasil poderá pular para a 30ª posição em 2018 e estar entre as 20 economias mais competitivas do mundo até 2022.

As propostas estão organizadas em cinco eixos estratégicos e foram mencionadas na Carta de Brasília, documento divulgado nesta quarta, 10, durante o Painel Telebrasil.

"Estamos diante, agora, de um novo momento, em que se faz necessário intensificar o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). É isso que permitirá ao Brasil ter um ganho significativo na qualidade dos serviços públicos, melhorar sua competitividade, com uma economia mais inovadora e a inclusão de um número cada vez maior de brasileiro”, diz a carta lida pelo diretor-presidente do SindiTelebrasil, Eduardo Levy.

Mais cedo, após o encerramento do primeiro painel do dia, Levy revelou o desejo que as propostas possam ser incorporadas no Plano Plurianual 2015/2018. "Quem sabe não conseguimos incluir essas medidas no próximo Plano Plurianual", disse ele.

Os cinco eixos estratégicos são:

1)     Expandir serviços e aplicações de soluções completas com TICs que promovam o desenvolvimento econômico sustentável com bem-estar social, em linha com as demandas da sociedade;

2)     Promover condições para o uso pleno, pela sociedade, da infraestrutura de telecomunicações renovada continuamente com a otimização da aplicação de recursos públicos e privados;

3)     Criar um ambiente institucional representativo, que incentive investimentos, com políticas públicas efetivas, segurança jurídica, intensificação do uso de PPPs, desburocratização de processos e políticas industriais que motivem a utilização de TICs;

4)     Incentivar a formação e a capacitação profissional para as TICs, qualificando o capital humano de forma contínua; e

5)     Estimular a inovação e o empreendedorismo, o investimento em P&D&I, assim como soluções de segurança de redes e de garantia da privacidade, a oferta de plataformas para Internet das Coisas e de soluções com TICs.

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