Copa traz oportunidades de monetização de redes e do conteúdo, diz Amdocs

A Copa do Mundo de 2026, daqui há quatro anos, terá muitas inovações na forma como se assiste ao conteúdo, bem como nos modelos de rentabilização. Esta é a conclusão de Gil Rosen, Chief Marketing Officer da Amdocs, sobre uma pesquisa realizada com 600 potenciais espectadores da Copa do Mundo 2022, que acontece a partir deste mês de novembro, do Brasil e México. Para o executivo, os dados mostram que o Metaverso e as tecnologias imersivas terão papel central na audiência da Copa do Mundo de 2026. Além disso, há espaço para monetizar o evento com a venda de partidas individuais, de features específicos e até de pacotes de dados de Internet.

A pesquisa mostra que em 2022, 75% pretende assistir as partidas em TV ao vivo, mas que há um campo grande para as transmissões por streaming. Metade dos mais jovens – com menos de 35 anos – também pretende consumir as partidas por streaming.

As redes sociais também terão um papel importante em 2022, já que, no Brasil, 30% apontam as mídias sociais como principal meio de consumo de conteúdo. Segundo Rosen, este número pode incluir algum tipo de pirataria, como a transmissão de trechos de partidas.

Para os que pretendem usar um serviço de streaming para acompanhar a Copa, a experiência contará muito na escolha do serviço. No Brasil o fator mais importante de escolha será o preço, para 52% dos ouvidos; mas 48% apontam a experiência ao assistir e a seleção do conteúdo como mais importante.

Os ouvidos na pesquisa apontam que tecnologias que enriquecem a experiência aumentariam a probabilidade de assistir a mais partidas da Copa do Mundo, como realidade virtual e realidade aumentada.

Redes

A pesquisa mostra que há oportunidade para monetizar as redes de telecom. Embora 85% estejam confiantes com a estabilidade de suas redes fixas de banda larga para consumir as partidas por stream; apenas 46% no Brasil apontam o mesmo sobre o serviço móvel.

O dado mostra que há uma grande demanda por pacotes de dados 5G ilimitados dedicados para o consumo da Copa. No Brasil 70% dos ouvidos pagaria mais por tal pacote, aproximadamente um extra de US$ 13.

Conteúdo

A pesquisa aponta que, no Brasil 70% estaria interessado em pagar por um pacote flexível com base na fase eliminatória dos jogos ou em jogos específicos. A informação causa estranhamento, já que as partidas são transmitidas gratuitamente na TV aberta, mas faz algum sentido quando se considera o desejo de ter acesso a experiência enriquecidas como AR/VR.

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