Com roteiro e direção de André Meirelles Collazzo (de "Helen"), a equipe da Prosperidade Content está em campo: desde o último dia 30 segue imersa na cultura e nos personagens que deram à Jequitinhonha o título de Patrimônio Cultural de Minas Gerais. O Vale do Jequitinhonha é rico em artesanato, trabalho com barro, arte manual, canções populares, corais e música, elementos também envolvidos por heranças indígena e quilombola. Por outro lado, a região é bastante pobre economicamente e a visão externa sobre o Vale fica, muitas vezes, atrelada às carências.
O documentário em longa-metragem que a Prosperidade está produzindo olha justamente para a força: a arte pulsante e a relação com seus fazedores e moradores. Luciano Silveira, artista e liderança cultural de Araçuaí, é quem conduz esse caminho. À frente da companhia teatral Ícaros do Vale e do coral Araras Grandes, o ator e diretor de 43 anos produz um repertório rico e diversificado, pesquisa, agrega moradores de todas as idades e luta pela memória do local e para a criação de oportunidades aos jovens locais.
O filme está registrando encontros com os grupos Trovadores do Vale, Coral das Tecelãs, Banzo, Coral Flor da Terra e Canto dos Machadeiros, entre outros. A artesã Maria Lira, mais uma referência de Jequitinhonha, também integra o "Asas" e aborda o processo de resgate de músicas populares da comunidade e a sua importância.
O documentário estará em TV educativa, deve integrar o circuito de festivais (no Brasil e exterior); na sequência, ganha exibição em TV fechada e streaming.
Parabéns pra Luciano e toda gente envolvida. Tô curioso! Boas horas!
O ideal seria mostraras belezas naturais do lugar, sobre a qualidade de vida ! Dos seus habitantes! Não confundir , vida simples de uma região com pobreza! Afinal não é morar em um apartamento, ou casa de alto padrão que se mede a riqueza de um povo! Mas mesmo assim , espero que tenha muito susseso!