A América Latina já representa 46,33% das receitas totais do grupo Tefónica e, impulsionada pelo desempenho das operações no Brasil, após a incorporação completa da Vivo, conseguiu fazer com que a receita consolidada do grupo crescesse 5,4% em relação ao mesmo período de 2010, acumulando um montante de 46,47 bilhões de euros.
Dos 21,53 bilhões de euros de receita da América Latina acumulados em 2011, 10,73 bilhões de euros vêm da Telefônica Brasil, o que significa uma participação de 49,8% do montante latino americano e de 23,1% sobre a receita global da holding.
Enquanto as receitas no Brasil obtiveram uma expansão anual de 42,2% no acumulado de janeiro a setembro, e a região latino-americana, como um todo, cresceu outros 18,1% na mesma base de comparação, a receita da unidade doméstica da Telefónica na Espanha recuou 7%, e as demais operações do grupo na Europa encolheram outros 0,4%.
A redução de 7% no faturamento da Telefónica Espanha é significativo porque com sua receita de 13,06 bilhões de euros, ela agora responde por 28,1% do consolidado da holding.
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Dos 40,45 milhões de linhas fixas do grupo, 24,13 milhões estão na América Latina (59,65%), sendo 11,09 milhões apenas no Brasil (27,42% do total). A Espanha responde por 12,49 milhões de linhas fixas (30,89% do total).
O grupo tem 17,82 milhões de usuários banda larga, 45,65% (8,13 milhões) dos quais estão na América Latina. Brasil tem 3,55 milhões desses clientes (19,93% do total) e a Espanha, outros 5,61 milhões (31,47% do total).
Na telefonia móvel, 159,79 milhões de usuários ou 68,91% do total de 231,87 milhões de clientes do grupo estão na América Latina. Brasil tem 67,04 milhões (28,91% do total) e Espanha, 24,1 milhões (10,39%).
O serviço de TV por assinatura, que encerrou setembro com um total de 3,21 milhões de clientes para todo o grupo Telefónica, por sua vez, tem a seguinte divisão: América Latina responde por 68,3% (2,19 milhões de usuários); Brasil tem participação de 21,6% (693 mil clientes); e Espanha, 25,06% (804 mil clientes).