Imprevisibilidade marca começo da feira de negócios em Cannes

O primeiro dia do Marché Du Film, a feira de negócios audiovisuais do Festival de Cannes, foi de incertezas. Difícil prever quais serão as tendências deste ano. De um lado os efeitos da crise econômica de 2008 ainda estão presentes e as produções dos Estados Unidos para venda diminuíram. Contudo, a organização do evento se mostra otimista com o crescimento em 5% de inscritos em relação ao ano anterior.
Por outro lado, há novos produtores independentes e países que vêm a Cannes pela primeira vez, como os africanos da Etiópia, Moçambique, Quatar, Nigéria e, das Américas, a República Dominicana.
A América Latina cresceu em 12% sua participação, ao que tudo indica impulsionada pela Argentina. O presidente do Marché Du Film, Jérôme Paillard, atribui parte do fato à boa experiência da realização da Ventana Sur em dezembro de 2009, uma feira de filmes em Buenos Aires feita em parceria com o Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales da Argentina, o INCA.
Além das produtoras com projetos para venda e coproduções, o Brasil participa do Market Screening com nove produções em 15 sessões, mesmo número do ano anterior, desta quinta-feira, 13, a 20 de maio. Apenas três dos filmes já estrearam nas salas de cinema: "Lula, O Filho do Brasil", da LC Barreto, "Sonhos Roubados", da Cineluz e "Bezerra de Menezes: O Diário de Um Espírito", da Elo Company (distribuição).

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