Olhar de Cinema recebe estreia nacional de "Retrato de um Certo Oriente" na Ópera de Arame

(Foto: Divulgação)

A 13ª edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, que ocorre de 12 a 20 de junho, anunciou o filme de abertura para 2024. Ocupando a Ópera de Arame, "Retrato de um Certo Oriente" traz personagens que foram expulsos de suas terras por conflitos sociopolíticos. 

Com direção de Marcelo Gomes, o longa, baseado no romance do escritor amazonense Milton Hatoum, que ganhou o Prêmio Jabuti de Melhor Romance (1990), traz os irmãos libaneses, Emilie e Emir, católicos que embarcam do Líbano em uma viagem rumo ao Brasil. No trajeto, Emilie, se apaixona por um comerciante muçulmano, Omar, causando ciúme por parte do seu irmão, que usará as diferenças religiosas para separá-los. Porém, antes de chegar ao destino final, em uma briga com Omar, Emir é gravemente ferido em um acidente e a única opção de Emilie é descer em uma aldeia indígena no meio da selva para encontrar um curandeiro que o salve. Após a recuperação do irmão, Emilie toma uma decisão que levará a consequências trágicas. A produção da Matizar Filmes foi feita em coprodução com Kavac Film, Gullane, Misti Filmes, Muiraquitã Filmes, Globo Filmes e Canal Brasil. 

"Decidimos filmar em preto e branco para trazer uma aura de mistério à trama e à Amazônia, retratando aquela imensidão verde em tons de cinza. Além disso, a fotografia em preto e branco é um elemento essencial na narrativa, pois as fotografias são objetos que evocam memórias de dias melhores e oferecem uma possibilidade de cura para as feridas do passado", comenta o diretor, que dirigiu também os títulos "Paloma" (2022) e "Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar" (2019).

Os ingressos para a sessão estarão disponíveis a partir do dia 13 de maio pelo site oficial. A 13ª edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba é realizada por meio do programa de apoio e incentivo à cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba, sendo também o projeto aprovado pela Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Paraná, com recursos da Lei Paulo Gustavo, e pelo Ministério da Cultura – Governo Federal, com patrocínio do Itaú e Peróxidos Brasil. 

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