ShowIn, nova plataforma de streaming, oferece atrações ao vivo com remuneração aos artistas

No ar desde o dia 1º de agosto, a ShowIn é a nova plataforma do mercado de streaming. O serviço brasileiro de entretenimento tem atrações ao vivo de música, teatro, poesia, gastronomia, meditação, stand up comedy, dança e yoga, entre outras. As apresentações são monetizáveis e, ao mesmo tempo, remuneram quem vive de arte e de direitos autorais, com diferentes valores cobrados do público, formatos e temas. Ela pode ser acessada por celular, tablet ou computador.

Quem está à frente do projeto é o cantor e compositor Orlando Morais, ao lado de seu sócio, o empreendedor carioca Dio Trotta. O produtor musical Bruno Levinson completa o time, assinando a curadoria artística do ShowIn. Existe ainda um time de curadores convidados para cada área, além dos Embaixadores ShowIn, produtores culturais espalhados por todas as regiões do Brasil. "Nossa ideia surgiu na época da Páscoa. Com a crise afetando fortemente a cadeia produtiva do entretenimento, olhamos alguns sites americanos e resolvemos desenvolver uma versão nossa, brasileira. Foi um trabalho monumental para criar a plataforma e os apps em três meses", conta Dio Trotta em entrevista exclusiva para TELA VIVA.

O ShowIn pode ser acessado de qualquer smartphone por meio do aplicativo que já está disponível na Apple Store e Google Play, ou ainda por meio do computador ou tablet pelo site. A plataforma adapta automaticamente o streaming à velocidade da internet do usuário, permitindo que a programação seja assistida independentemente do tipo de conexão. Depois de instalar o app ou acessar o site, é necessário preencher um cadastro simples. A partir daí, dentro da plataforma, o usuário pode adquirir ingressos, além de comprar e doar Winns, a moeda oficial do ShowIn. Não existe o formato de assinatura e, segundo os sócios, também não há planos de entrar neste modelo de negócio. "O que fazemos é premiar as pessoas que mais utilizam o ShowIn – quanto mais moedas você compra, mais baratas elas ficam", pontua o produtor.

Interface da nova plataforma ShowIn

Na dinâmica da plataforma, o valor dos ingressos e o tamanho das salas de exibição são definidos pelo artista. "São os artistas que mandam no Show In. Eles decidem o valor do ingresso e quantos ingressos querem colocar à venda. Pode ser desde um show intimista, para dez pessoas, até um grande show para milhões. A plataforma foi desenhada desde o começo para suportar todos os formatos. Do valor arrecadado com a venda dos ingressos, temos que pagar o ECAD e um custo por usuário pelo uso da tecnologia. Da diferença, o artista fica com 80% do valor", detalha Trotta. Ele explica ainda que um dos pilares do ShowIn é que não há censura – a plataforma é 100% democrática, o que significa que qualquer um pode fazer uma apresentação por lá, não existindo nenhum tipo de avaliação prévia ou autorização por parte dos donos da plataforma. "Nosso segundo pilar é 'Cultura tem valor', porque acreditamos que o artista tem que ser remunerado pela sua arte. Por este motivo, não é possível fazer lives gratuitas no ShowIn", completa.

Para marcar sua própria apresentação, basta acessar o perfil pessoal e alterar o cadastro "Winner" para "Conta de Estrela", preencher com nome artístico, incluir os dados bancários e definir data do evento e valor do seu ingresso. O ShowIn disponibiliza todas as dicas de como organizar lives – dentro de "Perfil", estão disponíveis tutoriais completos sobre montagem e transmissão. As apresentações feitas ali são ao vivo e não ficam disponíveis na plataforma posteriormente.

A programação de apresentações é divulgada no site do ShowIn e no perfil da plataforma no Instagram.

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