Publicidade
Início Newsletter (Pay-TV) Claro Brasil fecha 2017 com queda em receita, mas aumenta EBTIDA

Claro Brasil fecha 2017 com queda em receita, mas aumenta EBTIDA

Com aumento no desempenho do segmento móvel, mas queda no fixo, o balanço consolidado da Claro Brasil (Claro, Embratel e Net) registrou em 2017 queda na receita total, mas aumento no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBTIDA). Segundo relatório divulgado nesta quarta-feira, 14, a receita líquida total do grupo nos 12 meses foi de R$ 35,582 bilhões, recuo de 0,8%. No quarto trimestre, foi de R$ 8,950 bilhões, um avanço de 1,1% no comparativo anual. O destaque positivo foi o crescimento das receitas com serviços móveis.

A empresa diz que foi influenciada negativamente pela “substancial redução” na receita vinda de aparelhos e interconexão, que mostraram quedas de 39,7% (total de R$ 614,6 milhões) e 27,7% (R$ 972,4 bilhões) respectivamente. Considerando os três últimos meses do ano, as receitas desses dois segmentos caíram 11,6% (total de R$ 168,5 milhões) e 18,7% (R$ 186,1 milhões), também respectivamente.

A receita de serviços aumentou 1,9% no trimestre, obtendo R$ 8,596 bilhões. No ano, subiu 1,1%, total de R$ 34,265 bilhões. Dentro desse segmento, a receita fixa (inclui “outros”) caiu 1,6% no trimestre (total de R$ 5,896 bilhões) e 0,8% no ano (total de R$ 23,862 bilhões) por conta da redução de serviços de voz e de DTH na TV paga. Já a móvel subiu 10,7% no trimestre (R$ 2,699 bilhões) e 5,7% no acumulado (R$ 10,403 bilhões), desempenho atribuído ao crescimento e rentabilização da base pós-paga.

O EBTIDA aumentou 15,7% nos três meses finais de 2017, totalizando R$ 2,828 bilhões. No ano, o avanço foi de 7,1%, com R$ 10,640 bilhões. A margem EBTIDA aumentou 4 pontos percentuais no trimestre (31,6%) e 2,2 p.p. no ano (29,9%).

Operacional

No balanço, a Claro Brasil afirma ter conseguido “desempenho operacional expressivo” diante de “cenário ainda instável e desafiador” no País no ano passado. Avaliou o desempenho do segmento móvel como bem-sucedido por conta do avanço de 11,1% no pós-pago, que traz maior rentabilidade. Considerando apenas acessos de handset (sem modems, tablets e M2M), houve crescimento de 15,1%. No total, incluindo todos os tipos de linhas, são 59,02 milhões de acessos móveis, equivalente a cerca de 25% do mercado brasileiro.

Na banda larga fixa, A Net e Embratel juntas têm 8,9 milhões de acessos, ou 31,2% de market share. Dessas, 2 milhões são de conexões com velocidade acima de 34 Mbps, segmento no qual a companhia diz ter 47,5% de participação no mercado. Na TV por assinatura, destaca o 51% de market share e de um bilhão de streamings da plataforma on-demand do Now.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile