Fox, MPA e Ajufe promovem debate sobre pirataria

"Em Nome da Lei", de Sergio Rezende

A pré-estreia brasiliense do filme "Em Nome da Lei" (foto acima) nesta quinta, 14, será acompanhada de um debate sobre pirataria. A ação é uma parceria da Fox Film do Brasil com a Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) e a Motion Picture Associacion (MPA). O filme conta a história de um juiz no combate ao contrabando. A sessão acontece a partir das 20h no Cinemark do Shopping Iguatemi, em Brasília.

Dirigido por Sérgio Rezende e produzido por Mariza Leão, o filme conta com Paolla Oliveira, Mateus Solano, Chico Díaz e Eduardo Galvão no elenco. Antes do início da sessão, o diretor e a produtora participam de debate sobre contrabando e pirataria com o presidente Ajufe, César Bochenek, o diretor-geral da MPA, Ricardo Castanheira, o presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), Edson Vismona, delegados federais e autoridades.

O Brasil perde R$ 115 bilhões por ano com o contrabando. Em 2014, segundo pesquisa do FNCP com apenas 15 setores da economia, o desvio de dinheiro com o comércio ilegal foi de R$ 65 bilhões. A perda em arrecadação federal atingiu R$ 29,3 bilhões. Em valor líquido de venda – R$ 782 bilhões por ano –, os produtos contrabandeados do Paraguai representam o equivalente à 17ª maior indústria do Brasil.

No campo da pirataria, os dados não são menos gravosos. Segundo a pesquisa IPSOS/Oxford, as perdas para a indústria do cinema (exibidores, distribuidores locais, produtores e varejistas) com o consumo de filmes, séries e documentários piratas gera prejuízos de R$ 4 bilhões anuais. Também significam a perda de 92 mil postos de trabalhos por ano. No primeiro semestre de 2015, houve um bilhão de acessos a sites que veiculam conteúdos de forma ilegal no Brasil.

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