TV móvel prometeu muito e entregou pouco, diz consultoria

A despeito do fenomemal crescimento dos smartphones, ainda existe um número elevado de barreiras para tonar o mercado de televisão móvel viável e sustentável. Essa é a conclusão de um estudo divulgado nesta terça-feira, 15, pela Ovum.
Segundo o estudo assinado pelo analista Tim Renowden, a maior parte das tentativas de entregar serviço de TV via dispositivos móveis fracassou e essa tendência deve continuar em função de inúmeras barreiras. "Existe uma série de problemas que impedem que a TV móvel seja uma indústria de sucesso. Esses problemas vão de questões relativas a infraestrutura à falta de evidência do interesse dos consumidores", diz ele.
Entre os exemplos de serviços que fracassaram, a consultoria menciona a rede MediaFlo nos EUA, o DVB-H da Europa e inúmeros serviço baseados em 3G da Europa, América do Norte e Ásia-Pacífico. A TV móvel foi bem sucedida em países como Japão, Coréia do Sul e Brasil, onde está suportada por redes abertas. Nestes países, os serviços são baseados na rede de televisão terrestre e são distribuídos gratuitamente para os consumidores. "Enquanto assistir a vídeos da web em dispositivos móveis decolou nos últimos anos, o serviço de TV prometeu muito mas entregou pouco", afirma Tim Renowden.
Para as emissoras de TV, a TV móvel abre um novo canal de distribuição de programas ao vivo, o que poderá gerar receitas novas com assinatura e propaganda. Entretanto, segundo o estudo da Ovum, enquanto a maioria das emissoras de TV estiverem relutantes em investir em conteúdo e infraestrutura, a demanda dos consumidores pelos handsets preparados para TV móvel continuará fraca.

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