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Com um ano, CNN Brasil prepara seu serviço de streaming

A CNN Brasil fará a sua entrada no streaming em 2021, o último movimento para completar o projeto multiplataforma idealizado há dois anos, quando o canal começou a ser formatado. Para Douglas Tavolaro, CEO e sócio-fundador, há uma grande demanda por um canal de jornalismo entre os assinantes de streamings de filmes e entretenimento.

O canal comemora um ano nesta segunda, 15, com presença consolidada em TV por assinatura, sua principal plataforma de lançamento. O lançamento em streaming, diz Tavolaro, tomará o cuidado de manter a relevância da plataforma de TV. “A gente acredita na pay-TV e apoia os atuais distribuidores. Eles têm um papel importante na democratização da informação” diz.

No último ano, a CNN passou mais de 500 horas na liderança da audiência do segmento news no mercado nacional de pay-TV, de forma isolada ou em empate com a principal concorrente. Em São Paulo, foram mais de 1,7 mil horas; e no Rio de Janeiro, quase 1,1 mil horas na liderança, isoladamente ou em empate.

Além da TV por assinatura, o canal está desde o lançamento disponível no YouTube, contando com 1,38 milhões de inscritos e registrando 259 milhões impressões e 34,6 milhões visualizações ao vivo e sob demanda.

Outras duas unidades de negócios foram inauguradas em 2020: a CNN Rádio, em parceria com a rede Transamérica, que chega a mais de 240 cidades, e a CNN Eventos, especializada na realização de eventos corporativos e temáticos, com produção exclusiva de conteúdo. As notícias produzidas pelo canal também ocuparam plataformas digitais como redes sociais, pushes, notificações, newsletters e podcasts. Apenas no último mês de janeiro, os conteúdos da CNN atingiram aproximadamente 93 milhões de brasileiros.

Sobre o desafio de ganhar relevância em diversas plataformas, Tavolaro diz que impressionou o curto período de construção de um novo comportamento de consumo. Além da novidade do canal em si, o timing do lançamento também colaborou – o canal estreou apenas três dias após a decretação da pandemia de Covid-19 pela Organização Mundial de Saúde. “A pandemia foi uma tragédia, e ainda é, mas para a CNN foi importante por que o público teve a oportunidade de conhecer com maior velocidade. Estavam todos em casa e buscando a informação. Abreviou o nosso crescimento”, diz o executivo.

Por conta da pandemia, a CNN Brasil decidiu não festejar o seu primeiro aniversário. Ao invés, às 20h colocou no ar um manifesto gravado por todo o elenco da emissora, com uma mensagem em solidariedade às vítimas da Covid-19. Apresentadores, comentaristas e analistas se revezam ao longo do vídeo, que traz uma mensagem sobre as dificuldades da pandemia, tratando também de esperança.

Reconhecimento

A área comercial de mídia da CNN Brasil também conquistou seu espaço ao longo dos últimos 12 meses. Em janeiro deste ano, a emissora ultrapassou a marca de 200 empresas anunciantes no canal. Um dos grandes atrativos é o fato de a CNN ser a emissora com maior percentual de público AB entre os canais de notícia brasileiros (79% no mercado nacional) e ter a maior parte de sua audiência sustentada pela faixa etária mais jovem (entre 35 e 49 anos).

“Antecipamos em dois anos o break-even e o payback em 2,5 anos”, comemora Tavolaro. A nova expectativa é que ambas as marcas sejam alcançadas ainda em 2021, sendo que o break-even deve ocorrer em até dois meses.

“Antecipamos em dois anos o break-even e o payback em 2,5 anos”, comemora Tavolaro.

Junto ao público, dois levantamentos contratados pelo canal apontam que a CNN é vista pelo público como o canal de notícias mais imparcial e independente do Brasil. Um dos principais alvos das pesquisas foi avaliar a opinião do público sobre o posicionamento editorial dos veículos em relação à cobertura do governo federal.

Segundo o Kantar Ibope Media, 52% dos entrevistados vêem a CNN como imparcial; 17%, contra o governo; e 13%, a favor do governo. Na mesma pesquisa, 69% consideram que a principal concorrente atua contra o governo.

Em levantamento do Big Data Real Time, o resultado segue a mesma linha: a CNN é vista como independente por 49%; contra o governo por 18% e favor do governo por 13%. Já a principal concorrente é vista como contra o governo por 65%.

A CNN Brasil angariou em seu ano de estreia 11 prêmios do setor:
* Foi escolhida como “Veículo de Comunicação – Produtor de Conteúdo” do ano no Caboré;
* Eleita “veículo de comunicação do ano” de 2020 no Melhores do Propmark;
* Apontada “Destaque do Ano” e “Lançamento do Ano” no Prêmio Veículos de Comunicação, da revista Propaganda;
* Douglas Tavolaro, responsável pela operação da CNN, recebeu duas premiações individuais – foi reconhecido como um dos dez “Profissionais de Mídia do Ano” pela revista Meio & Mensagem e “Empresário de Comunicação” do ano pela revista Propaganda;
* O documentário “Povos Isolados”, do CNN Séries Originais, foi escolhido como o melhor do ano pelo “Comitê Internacional da Cruz Vermelha”, na categoria de reportagens humanitárias com foco na pandemia;
* O telejornal “CNN 360°” foi vencedor na categoria “Telejornal ou programa jornalístico” da primeira edição do “Prêmio Notícias da TV”, no qual o site selecionou os indicados e o público votou nos favoritos;
* A “CNN Brasil Business”, plataforma de conteúdo focada em economia e negócios, foi eleita da categoria TV e vídeo da premiação “Os + Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças”, promovida pelo Jornalistas & Cia;
* Foi escolhida como “Líder em Comunicação” pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais durante a 10ª Edição do Prêmio Líderes do Brasil;
* Reconhecida por seu alcance nas plataformas digitais, recebeu uma placa comemorativa do YouTube por ultrapassar a marca de 1 milhão de inscritos em seu canal;
* Venceu a categoria “Destaque do Ano”, em votação dos melhores de 2020 promovida pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).

Modelo enxuto

A viabilidade e rentabilidade do canal está no modelo enxuto no qual foi montado, com infraestrutura bem mais leve do que a dos canais de TVC aberta.

Com apoio da CNN americana, um modelo mais ágil e menos dependente de infraestrutura foi montado. “Temos uma estrutura preparada para o futuro, com tecnologia, otimização de pessoal, aproveitando a inexistência de um legado tecnológico”, conta Tavolaro. “Aquele modelo da TV aberta de fazer TV acabou”, completa, mencionando o trabalho de reportagem no qual o repórter leva consigo operador de câmera, unidade móvel, satélite… “É tudo uma questão de custo: conta tem que fechar. Aproveitamos as mudanças trabalhistas que permitiram terceirizar setores e departamentos que são custos altíssimos em outras emissoras. Não é evitar o custo, mas gastar melhor”, finaliza.

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