Presidente da FCC destaca importância das redes de cabo para o acesso à banda larga

O presidente da FCC, Julius Genachowski, participou nesta quarta, 15, do congresso de TV por assinatura NCTA Cable 2011, que acontece esta semana em Chicago. A FCC e o setor de TV paga nos EUA enfrentam constantes atritos de relacionamento, mas surpreendentemente Genachowski encontrou um ambiente propício para discorrer livremente sobre seu maior desafio, que é botar de pé o plano de banda larga dos EUA. Aliás, em qualquer sessão em que participem reguladores do FCC (que nos EUA tem o papel de formulador de políticas, sob a supervisão do Congresso, e órgão regulador), banda larga é a expressão mais mencionada.
Para Genachowski, existem três desafios a serem vencidos: o da abrangência das redes de banda larga, o da liberação do espectro necessário e, sobretudo, o desafio da adoção. Ele lembrou que as redes de TV a cabo nos EUA estão disponíveis para 93% da população oferecendo acesso banda larga. Ainda assim, um terço da população norte-americana simplesmente opta por não ter banda larga. As razões, segundo os estudos da FCC, passam pela falta de familiaridade com a tecnologia, custo de acesso ao serviço ou mesmo desinteresse. Para o presidente da FCC, o maior desafio de todos é conseguir fazer com que essa população que poderia ter acesso à banda larga passe a ser usuária.
"A banda larga impulsiona o sonho norte-americano. Não se questiona que a banda larga seja a plataforma para a retomada da atividade econômica, crescimento, inovação, e o espaço para políticas públicas de saúde e educação. É uma absoluta prioridade minha focar esse desafio à frente da FCC", disse. "Entre as pessoas que poderiam estar online, um terço dos norte-americanos simplesmente não adotam porque não querem. Apenas 67% têm banda larga, e isso não é bom o bastante. Precisamos nos levantar e fechar o gap da banda larga".
O presidente da FCC, contudo, apontou como um diferencial único para o mercado norte-americano o fato de ser provavelmente o único no mundo com duas redes competitivas de banda larga disponível. "Nenhum outro mercado que eu saiba tem uma rede de banda larga através das redes de cabo disponível a 93% da população", disse, ressaltando que outro diferencial dos EUA é estar sendo o primeiro país a embarcar no mercado de banda larga wireless pelas redes 4G.

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