Nesta segunda, 14, e terça-feira, 15, a Rede Globo promoveu em São Paulo o seu encontro 10ª Feira de Eventos e Projetos Regionais, voltado ao mercado de publicidade – evento gerido pelas áreas de marketing e afiliadas da emissora. No evento, 121 emissoras da Globo apresentam seus projetos locais aos anunciantes em busca de atrações localizadas ? em geral, a procura dá-se por parte de anunciantes de médio e menor porte ou os de grande porte com verba para direcionamento local. Na feira, ocupam os mesmos estandes grupos diversos, como TV Tem, TV Vangaurda e EPTV (no caso da região SP Interior), RBS e RPC (no caso do Sul).
A cota total regional mais alta é a do evento Muscle Park, para a TV Globo São Paulo, no valor de R$ 1,7 milhão; a menor, de R$ 6,7 mil (inclui produção de VT), para o "Sairet 2007", da TV Tapajós, de Santarém/AM.
Willy Haas, diretor geral da Central Globo de Comercialização, define a feira como um momento de apresentação dos mercados regionais, onde os compradores de mídia podem ter contato com as suas peculiaridades. Segundo Haas, as vendas de anúncios locais e spot representam até de 65% do faturamento em publicidade, ficando o restante para os anúncios em rede.
Crescimento
Willy Haas mantém as estimativas de que a emissora cresça até 10% neste ano em relação a 2005 – o mercado como um todo deve ter um aumento de 13% a 14%. Para ele, o crescimento do mercado de TV em 21% no primeiro semestre (na Globo, o faturamento líquido foi de R$ 2,2 bilhões, um aumento de 14%) deveu-se em boa parte à Copa do Mundo ? houve também um aumento de tabela de preços de aproximadamente 4% em abril. Haas define a política de preços da emissora em vigor como ?muito contida?, onde são os valores extremamente calculdados. Neste segundo semestre, embora o período costume ter mais peso comercialmente, há a diminuição dos breakes em virtude do horário eleitoral. Também em outubro acontece mais um reajuste de tabela comercial da emissora que, de acordo com o executivo, será apenas uma pequena correção.
