Novo filme da HBO Max conta a história de superação do lutador de jiu-jitsu Fernando Tererê 

Raphael Logam interpreta o lutador Fernando Tererê (Foto: Divulgação)

Nesta sexta-feira, dia 17 de março, a HBO Max estreia o novo filme nacional "Faixa Preta: A Verdadeira História de Fernando Tererê". Com direção de Caco Souza, a produção baseada em fatos reais narra a história de Fernando Tererê, um dos maiores lutadores de Jiu-Jitsu que, no auge da sua carreira, sofreu seu maior revés. A produção reúne no elenco Raphael Logam, Isabel Fillardis, Luiz Otávio, Duda Nagle e Jefferson Brasil, entre outros. 

Produzido por Eduardo Ferro e Juciliana D'Oliveira, o filme retrata a jornada completa do faixa preta no esporte, desde os primeiros passos até as grandes conquistas, reproduzindo as adversidades que Tererê enfrentou ao longo de sua história, além de demonstrar como ele se reergueu dentro e fora dos tatames. O longa é uma lição de vida e superação para os fãs do esporte e do consagrado atleta, que é interpretado por Raphael Logam. Assista ao trailer:

"Fernando Tererê foi um menino de comunidade que não tinha as condições mínimas necessárias para praticar um esporte, principalmente um esporte como um jiu-jitsu que, na época, era algo mais para a classe média-alta. Ele sequer tinha uma vestimenta apropriada quando conseguiu uma bolsa para treinar. Mas ele conseguiu virar essa história e se tornar um grande campeão. Isso, por si só, já é um ingrediente muito interessante para um filme. Essa história de superação já é uma história para um filme", afirmou o diretor Caco Souza em entrevista para TELA VIVA. "Mas a história dele vai mais além. Ele chega no topo, vive esse auge, se torna sócio de academia, ganha dinheiro, reconhecimento e atinge o sucesso no esporte e como empreendedor também. Mas aí vem um golpe e tudo muda. É uma história com uma série de nuances. Dentro disso, o que mais chama a atenção é a solidariedade, a amizade que os alunos formados por ele têm. Esse respeito. E o amor da família, que acompanha essa trajetória dele e não sai de perto, segue sempre tentando resolver e ajudar. Além de ser um filme sobre superação, é um filme de muito amor. As pessoas não desistiram dele e ele também não desistiu de si mesmo. É uma lição de vida, que nos dá muita coisa para pensar", completou. 

E falando nessa relação com a família, a equipe de produção do longa esteve efetivamente próximo dos parentes de Fernando Tererê e dos locais que fizeram parte de sua trajetória. "O filme tem muito dessa proximidade das pessoas e das relações que ele construiu. E nós vimos isso de perto. Filmamos na casa dele mesmo, onde era o quarto dele, as vielas no Cantagalo por onde ele transitava. Tivemos também a oportunidade de conviver com a família dele, sua mãe, seu pai, seu irmão. Foi uma grande oportunidade de vivenciar esse entorno, entender como a comunidade o via. Isso foi muito rico para o elenco e ficou impresso no resultado final. Eu, inclusive, fiquei muito feliz com o resultado. É uma história que tem essa série de nuances, mas é um desafio contá-la. O risco de ficar piegas é grande. Acho que conseguimos encontrar um equilíbrio. O filme está emocionante e tem diversas cenas que nos fazem pensar e refletir", analisou o diretor. 

Souza ainda destacou aspectos nessa história que chamaram a sua atenção: "Ele quebrou paradigmas da comunidade e provou que, sim, é possível. Esses meninos precisam de uma chance. Quando a chance aparece, eles agarram de uma maneira que é muito diferente daqueles que normalmente têm algumas oportunidades ao longo da vida. Ele agarrou a chance que teve e modificou não só sua vida, mas também da família, da comunidade, dos alunos". 

Por fim, ele falou sobre as expectativas para o lançamento: "São as melhores que podemos almejar. Claro que queremos que muita gente assista, vibre, se emocione. Mas também que a mensagem seja passada, sobre aquilo que se pode fazer e conquistar tendo determinação. E esse ponto do apoio e das relações é muito importante, especialmente porque estamos falando de um ambiente de competição. Então espero que as pessoas assistam, gostem e reflitam sobre as relações humanas, sobre a forma em que devemos conduzir e pensar o outro". 

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