Canal Futura integra Espaço Tali, que ouvirá crianças da América Latina sobre o que elas querem ver na TV

Gabi Motta, do “Quintal TV”, representa o Brasil no Espaço Tali por meio do Canal Futura (Foto: Túlio Thomé)

A TAL Televisión América Latina, que reúne canais públicos e culturais da região, criou o Espaço Tali, Conselho de Meninos e Meninas da América Latina. Trata-se de um espaço onde 42 meninos e meninas de sete a 14 anos, de 11 países e 25 TVs, se reúnem virtualmente para conversar sobre mídia, direitos e infância.

O Canal Futura está presente representando o Brasil com a atriz Gabi Motta, de 12 anos, que integra o programa "Quintal TV", indicado este ano ao 51º Emmy International Awards. Com o objetivo de escutar e visibilizar as vozes das infâncias, as crianças refletem e pensam propostas sobre diferentes temáticas de interesse nas reuniões, que acontecem em formato de oficina. A proposta é que suas contribuições tenham impacto direto nas produções infantis da TVs públicas e educativas da América Latina.

O Espaço Tali é uma ampliação dos Conselhos de Infância Pakapaka (Argentina), Eureka (Colômbia) e Comitê de La Niñez (Chile), as primeiras experiências de participação de crianças na televisão pública latino-americana. Serão três encontros do Espaço Tali por ano e o primeiro já aconteceu em setembro, onde as crianças expuseram seus gostos, o que consomem de produção cultural e o seu olhar sobre as nossas telas. 

Os outros dois próximos encontros de 2023 serão nos dias 21 de outubro, que tentará identificar o que eles querem ver de novidade e será uma oportunidade de funcionar também como um banco de ideias para direcionar novas produções, e o último do ano, em 4 de novembro, quando as próprias crianças vão eleger o programa vencedor de uma das categorias de programa infantil dos Prêmios TAL.

Além do Futura, a TVE Bahia e a TV Cidade (João Pessoa – Paraíba) representam o país no Conselho Tali, que conta com quatro crianças brasileiras. "É nosso papel viabilizar a participação dessas crianças, de modo que tenhamos um retrato fiel das percepções de mundo delas e criemos programas alinhados às suas expectativas", explica Leonardo Campos, coordenador de aquisições e licenciamentos da Fundação Roberto Marinho.

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