Entre reality show, série de ficção e programa de TV, Floresta soma mais de 15 produções em andamento 

Dida Silva, VP e Diretora Geral da Floresta (Foto: Divulgação)

Em 2022, foram exibidos 13 programas feitos pela Floresta, produtora da Sony Pictures Television (SPT) no Brasil. Para 2023, são mais de 15 produções em andamento. Entre reality shows, séries de ficção e programas de TV, novos projetos já foram anunciados: "Da Ponte Pra Lá", nova série de drama investigacional para a HBO Max que iniciou as gravações em dezembro; a segunda temporada de "Túnel do Amor", que será apresentada por Ana Clara; "Soltos em Salvador", que estreia no dia 24 de fevereiro no Prime Video; a oitava temporada de "Shark Tank Brasil", que ainda está com inscrições abertas no site do Sony Channel; e a série "Use Sua Voz" e o especial documental "Nossa Voz", também da HBO Max, estrelando as BFF Girls.

"O Brasil vive hoje um momento muito bom para o mercado audiovisual, com a diversidade de plataformas que tem nos demandando conteúdo. É um dos melhores períodos para a produção independente e, em especial, para o conteúdo local, original, feito para a nossa audiência", comenta Dida Silva, VP e Diretora Geral da Floresta, recém-eleita membro da International Academy of Television Arts & Sciences, organização que promove o Emmy Internacional, em entrevista para TELA VIVA. "É importante estar estruturado para entregar não só um conteúdo que a audiência vai curtir e engajar, mas que também esteja de acordo com todas as demandas de entregas de cada plataforma. Além do know-how em produção local, fazer parte da Sony Pictures Television nos dá uma expertise adicional, em especial com o conteúdo para as plataformas globais e projetos internacionais", acrescenta. 

Com ampla expertise para filmar em qualquer localidade no país e no exterior, seja em entretenimento ou ficção, a produtora desenvolve projetos desde a concepção da ideia até a entrega final. Trabalhando em parceria com diversos canais, como a Globo, a MTV Brasil e o Sony Channel, além das plataformas de streaming HBO Max, Prime Vídeo e Netflix, a Floresta conta com mais de 80 ilhas de edição próprias, o que possibilita a realização de produções simultâneas. De 2022, destacam-se produções como "Túnel do Amor", reality original para o Multishow vencedor do PRODU de Melhor Reality de Convivência, além de novas temporadas de "O Dono do Lar", "Bugados", "Se Sobreviver, Case!", "Shark Tank Brasil", "Lady Night" e duas temporadas do "De Férias com o Ex: Caribe" gravadas na Colômbia. 

"O objetivo da Floresta é sempre produzir programas que conquistem o público e temos feito isso há 12 anos, independente do formato ou do gênero. Se há interesse por reality de relacionamento, de confinamento, shows de talentos, séries infanto-juvenis, true crime, novelas – nós estamos olhando para isso, desenvolvendo e produzindo conteúdos diversos, seguindo nosso compromisso com o entretenimento de qualidade. Prova disso é que 'Túnel do Amor', uma de nossas produções mais recentes e que em abril terá uma segunda temporada no Multishow, foi premiado no PRODU Awards em 2022 e desde a criação do formato tem chamado a atenção de outros territórios. Para produzir conteúdo que converse com o nosso público, e para diferentes plataformas, temos um time diverso de criação e desenvolvimento sempre a frente, pesquisando, checando tendências, com acesso a dados das principais ferramentas de pesquisa do mercado e trabalhando com os principais talentos  para ter programas que engajam, que fazem sucesso", explica a executiva. 

Dida analisa como a forma de consumo de audiovisual mudou nos últimos anos e ressalta como, graças a popularização do streaming, em uma única plataforma passou a ser possível atender a públicos de interesses distintos. "Hoje temos uma estrutura robusta que nos permite olhar para esses diferentes formatos e atender a demanda do mercado, com produções acontecendo simultaneamente e uma capacidade de entrega que vai desde a criação de um conteúdo original ou adaptação de um formato global, até a pós-produção. É importante ter um portfólio não só diversificado,  mas também antenado com as tendências, para termos a capacidade e flexibilidade de estarmos atualizados com as necessidades e estratégias dos players e das diferentes janelas que o conteúdo pode ser consumido", afirma. 

Demanda segue em crescimento 

A pandemia reforçou uma demanda muito grande por conteúdo audiovisual – e, na opinião da executiva, a tendência não é pela estagnação. "A demanda segue crescendo. E com isso temos uma preocupação e o desafio constante que é sempre manter o nível de produção lá no alto e buscar elevá-lo a cada projeto realizado. A Floresta conta com mais de 80 ilhas de edição e tem acesso a diversos estúdios e locações, equipes diversas e focadas em criar e desenvolver múltiplos projetos simultaneamente, o que nos possibilita alcançar esse ponto de equilíbrio entre qualidade, quantidade e eficiência. Somado a tudo isso, há muitas possibilidades a serem exploradas em termos de produção audiovisual neste ano. Entender o que já está sendo consumido é um passo essencial para conceber novas ideias e produzir conteúdo que primeiramente faça sucesso com a audiência brasileira, mas que também possa ser consumido por outros públicos em outros territórios. Hoje, programas e séries não faladas em inglês têm conquistado novas audiências e com isso aumentam as nossas oportunidades de fazer nosso conteúdo local viajar pelo mundo", reflete. 

Adaptações literárias ganham destaque no portfólio 

A produtora também tem investido na aquisição de direitos de obras literárias e anunciou estar trabalhando na adaptação das HQs "Mayara e Annabele", além dos livros "Sonhos de Umas Férias de Verão", de Gustavo Reiz, e "Caçada ao Maníaco do Parque", escrito por Luísa Alcalde e Luís Carlos dos Santos. Outras produções, como "Rio Connection", realizada em parceria com a Sony Pictures Television e Estúdios Globo, e o remake de "Dona Beija" ainda não têm datas de estreia definidas.  

"A Floresta tem investido na aquisição de direitos para adaptar obras literárias de diversos gêneros. Quando se trata de uma obra de ficção, como 'Mayara e Annabelle', por exemplo, os fãs querem ver aquele universo reproduzido na tela, seu personagem favorito vivo. Muitas vezes transpor para telas é dar vida novamente à uma história. A vantagem de trabalhar com uma história já existente é que você tem ali um material para adaptar, além de uma base de fãs estabelecida. Mas esse ponto também pode ser uma desvantagem, pois será preciso agradar e convencer espectadores que já haviam simulado em suas mentes o cenário e os personagens. Quando se trata de obras que trazem fatos que realmente aconteceram, há uma curiosidade do público a ser saciada", observa. 

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