NHK trabalha para lançar TV "hybridcast" em dois anos

Em evento organizado em Las Vegas pela SET (Sociedade de Engenharia de Televisão) foi palco de um encontro internacional sobre o padrão ISDB-T na NAB nesta terça, 17. No evento, o director de Broadcast Networks da NHK Science and Technology Research Labs, Toru Kuroda, apresentou as pesquisas que vêm sendo desenvolvidas pela emissora pública japonesa para a evolução da televisão. Segundo ele, a NHK trabalha para, em dois anos, implementar o que ele chamou de hybridcast. Trata-se de uma combinação de broadcast e broadband. “Nossa meta é tornar a televisão mais completa, informativa e divertida”, disse. Com a união das plataformas, a TV poderá mesclar conteúdos gerados para as massas com conteúdos mais segmentados, mesmo em um único programa, prevê ele. A banda larga tem penetração de mais de 60% no Japão.

Outra evolução importante deve estar pronta em dez anos. É o Super Hi-Vision, sistema de ultra alta definição (UHD) que vem sendo desenvolvido pela NHK. Segundo Kuroda, cada frame do UHD tem 33 milhões de pixels, enquanto o áudio é formado por 22.2 canais. O ângulo de visão é de 100 graus.

Um dos desafios é construir as câmeras e os displays, explica. A NHK/Ikegami já desenvolveu a terceira geração de câmeras UHD. A versão compacta, que será usada na captação dos jogos olímpicos de Londres, pesa 20kg. O modelo “full resolution”, explicou Kuroda, pesa 65kg. “Nosso esforço é para reduzir o tamanho dos equipamentos”. Também já há um protótipo de tela de 85”.

Outro desafio é ampliar a capcidade de transmissão do sinal terrestre, permitindo transmitir maior volume de dados.

Por fim, Kuroda apontou que em 20 anos a NHK espera poder transmitir as imagens em um “3D natural”, sem a necessidade de óculos e sem fadiga aos olhos.

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