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Apoio da TV aberta é desafio para a produção infantojuvenil

Em debate sobre produção infantil promovido no 11° Forum Brasil ? Mercado Internacional de Televisão, evento que a Tela Viva promoveu em São Paulo nos dias 16 e 17 de junho, Kiko Mistrorigo, diretor da TV Pingüim, produtora da série de animação ?Peixonauta?, que vai ao ar pelo Discovery Kids, apontou o apoio da TV aberta como um desafio para os produtores que desenvolvem conteúdo para o público infantojuvenil. "A produção infantil ainda não é um negócio para a TV aberta, ainda faltam alguns elementos. A relação de custo de produção por custo de veiculação ainda não é interessante", observa.
Mistrorigo destacou também que o apoio de um canal é fundamental para os produtores brasileiros que vão aos mercados internacionais em busca de parceiros internacionais para viabilizar as produções.
Marcelo Amiky, diretor de produção da TV Cultura, também afirmou que embora o canal seja reconhecido pela qualidade de programação infantil, a produção hoje em dia é pequena. "Temos também o desafio de reinventar o modelo de produção e o montante de recursos", afirma Amiky, destacando que a emissora deve firmar-se agora na gestão de João Sayad como uma coprodutora, abrindo mais espaço para a produção independente. As parcerias devem ser feitas nos níveis internacionais, como aconteceu recentemente na série "Minha Copa do Mundo", atração composta por episódios produzidos pela TV Cultura e outras emissoras latino-americanas, e nacionais, dado o sucesso de "Escola para Cachorro", uma parceria com a Mixer e com o canal Nickelodeon, que é líder de audiência nas manhãs. "Temos que nos arriscar mais em produções nacionais. Ela vai se refletir em audiência e em visibilidade", explica.
Tiago Melo, diretor executivo da Mixer, afirma que a demanda por este tipo de produção vem crescendo. Hoje, além de "Escola pra Cachorro", que terá segunda temporada, a produtora trabalha em outra série de animação e em dois projetos de live action, um para a TV Brasil e outro para a Band. "Uma coisa importante neste segmento é pensar em produtos de marca, com atributos e significados. Os personagens não estão só na televisão, estão em vários lugares e ambientes. Os canais devem pensar não só na audiência, mas em parcerias com a produtora para explorar estas marcas", afirma.
Participaram também do debate Jimmy Leroy, da Viacom, e Marta Machado, presidente da Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA) e produtora da Otto Desenhos Animados.

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