"Mundo Selvagem de Richard Rasmussen" explora a África em segunda temporada

No dia 23 de Julho, às 22h30, a segunda temporada de "Mundo Selvagem de Richard Rasmussen" estreia no Nat Geo. A atração é uma coprodução com a Green Planet, produtora nacional da qual Rasmussen é sócio.

Diferente da primeira temporada, gravada no Brasil, os seis novos episódios acompanham o aventureiro em uma busca por animais ameaçados na África, como rinocerontes, tubarões, guepardos e gorilas. "Queríamos aceitar esse desafio e mostrar que podemos fazer uma produção de alto nível técnico mesmo fora do Brasil, que já conhecemos tão bem" conta Rasmussen.

Para isso, a equipe de filmagem passou por nove países, percorrendo cerca de 30 mil quilômetros no continente africano ao longo de quatro meses . "Todo o trajeto, com exceção de um pequeno trecho, foi feito por terra, explorando e conhecendo o continente", explica o aventureiro.

O programa vai além dos animais e aborda programas de preservação e as ameaças à vida selvagem na região. "Acho que agora encontramos um enredo definitivo para o programa – e esse é sempre o maior desafio. O tema da primeira temporada, mitos, foi interessante. Contudo, falar sobre os animais ameaçados e sobre as culturas associadas combina melhor com o Nat Geo, que é um canal de entretenimento mas se destaca pelo conteúdo informativo e preciso. Pretendemos desenvolver novos projetos em cima dessa ideia", diz Rasmussen.

Ao longo da viagem, a equipe de produção fez paradas estratégicas para três tribos nativas diferentes que persistem em viver como seus ancestrais: os Himbas, nômades da África Setentrional, os San, da região do Kalahari e os Masai Mara, pastores que vivem entre o Quênia e a Tanzânia.

Além disso, Rasmussen teve liberdade para aproveitar encontros imprevistos com animais como serpentes e lagartos e apresentá-los no programa. "Essa liberdade para mim é fundamental, e é ótimo que o Nat Geo me permita isso. Temos um roteiro e um cronograma central que precisamos seguir, mas não nos limitamos a ele. A ideia é combinar informação com entretenimento, aventura. Sem essa liberdade de explorar não faz sentido ter eu como personagem", conta o produtor.

"O Richard representa muito bem a combinação de entretenimento com ciência e informação que é a marca do canal. Nesta temporada, ele mostra uma preocupação com a precisão da informação e com a denúncia. Por outro lado, há também a aventura e ele sabe entreter o público", avalia Zico Goés diretor de conteúdo doa canais Fox.
Produzido com recursos investidos diretamente pelo canal, a atração conta com patrocínio principal da Mitsubishi, que fornece o carro utilizado pela equipe de filmagem, e da LG.

"No começo, a intenção era produzir era ser dona desse conteúdo, e adicioná-lo ao portfólio dos canais Fox. Contudo, avaliamos que seria melhor o modelo de coprodução, até mesmo para poder cumprir a cota de conteúdo nacional", conta o diretor.

O programa será exibido no Brasil e também no restante da América Latina. "Com certeza é um produto com potencial para viajar. Temos certeza que será exibido na América latina, porque a região está sob nossa responsabilidade, mas pode ser que vá para o resto do mundo", avalia Gustavo Leme, vice-presidente sênior da Fox International Channels Brasil.

Segundo o executivo, o canal já negocia a produção de uma terceira temporada. "A atração está entre nossas melhores audiências entre produções nacionais e sua continuidade deve aumentar a repercussão com o público. Não há nada fechado, mas estamos conversando e existe uma boa chance de continuarmos", diz.

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