Programação para hispânicos nos Estados Unidos não precisa ser totalmente latina

Em painel sobre o conteúdo de televisão para o mercado hispânico nos Estados Unidos durante o KidScreen, realizado esta semana em Nova York, Guillermo Sierra, vice-presidente sênior e chefe de conteúdo do Vme Media, observou que a programação para este público não precisa ser totalmente latina. "Não é a realidade do mercado, estas pessoas estão nos Estados Unidos batalhando por um sonho e querem ter acesso a conteúdo de entretenimento de qualidade parecida com a dos americanos nativos", explicou o executivo.
Alguns canais, como a Univision, tem experimentado com sucesso a adaptação de formatos. Segundo a diretora de programação do canal, Sandra Smester, uma das atrações de maior sucesso do canal é a adaptação do formato espanhol "Mira Quien Baila". Chrystin Nevarez, diretora de programação do canal Tr3s também acredita que a programação original é a que mais ajuda a estabelecer conexões com a audiência e é importante investir nela.
Sierra observa que existe hoje entre os hispânicos residentes nos EUA, uma vontade de fazer com que seus filhos cresçam aprendendo o espanhol porque grande parte das crianças hispânicas são nascidas nos Estados Unidos. "A fase pré-escolar é a melhor para colocá-los em contato com a língua na televisão porque quando eles vão para a escola, querem assistir o que os colegas americanos assistem", afirma. Segundo ele, o Vme Media adquire animação para o público pré-escolar de diferentes países, como Espanha e Coréia.

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