Apesar da crise, existe uma expectativa de crescimento da participação de serviços de valor adicionado e dados na receita total das operadoras de telefonia móvel no Brasil em 2009. O presidente do capítulo latino-americano da Mobile Marketing Association (MMA), Federico Pisani, espera que serviços de dados passem a representar entre 15% e 16% do faturamento das operadoras celulares brasileiras este ano. Em 2008, esse segmento respondeu por algo entre 10% e 11%. Estão incluídos nessa conta desde os tradicionais serviços de valor adicionado (SVA), como ringtones, vídeos, games etc, até o serviço de acesso à internet pela rede 3G e o envio de mensagens de texto entre assinantes.
"Acredito que o entretenimento no celular tende a aumentar em um período de crise, porque o usuário dificilmente corta a conta de telefonia móvel. O Brasil já passou por outras crises financeiras, embora não tão graves quanto essa, e em todas elas houve um aumento do consumo de SVA", explica Pisani.
Mobile marketing
O segmento de mobile marketing deve crescer mais rapidamente que a média dos serviços de dados em 2009. Pisani estima que essa área tenha representado 20% da receita de dados das operadoras brasileiras no ano passado. Em 2009, esse percentual deve subir para algo entre 30% e 35%, prevê o presidente da MMA. "Teremos mais e mais marcas apostando em mobile marketing no Brasil", espera. Mas ele lembra que ainda é necessário um esforço das operadoras para aumentar a agilidade para o lançamento de campanhas de mobile marketing no Brasil.
MMA
No primeiro trimestre de 2009, o capítulo latino-americano da MMA deve publicar dois importantes documentos: um com as melhores práticas para ações de mobile marketing e outro específico para mobile advertising. Esses documentos servirão de guia para as campanhas realizadas pelos membros da entidade na região. Hoje, há 80 empresas filiadas à MMA na América Latina, incluindo Vivo, TIM e Brasil Telecom.
Serviços móveis
