TV Escola soma mais de 40 estreias entre março e dezembro de 2018

No início do ano, a TV Escola anunciou uma série de mudanças estruturais. Após pesquisa nacional, a direção do canal concluiu que era necessário reformular a grade de programação, modernizar as chamadas, recriar a logomarca e investir, pela primeira vez em sua história, em campanhas publicitárias.

As mudanças tiveram início especificamente no mês de março, com estreias de atrações como "Mostra Geração", parceria com o Festival do Rio que exibe curtas produzidos por jovens de escolas públicas seguidos de debates que conversam com os temas atuais dessa faixa; "Rede Escola", revista eletrônica com meia hora de duração que traz para a TV discussões sobre as grandes questões nacionais da educação; e o interprograma "Professor Presente", que dá voz aos professores brasileiros e suas histórias, já com primeira e segunda temporadas exibidas. Outro destaque foi a criação de uma faixa totalmente voltada aos conteúdos infantis na parte da manhã dividida em duas sub-faixas, uma de 3 a 6 anos e outra de 7 a 10 anos – nela, a principal atração é "Chico na Ilha dos Jurubebas", vencedora do Prêmio Tal (Televisión América Latina) neste ano.

De lá pra cá, foram aproximadamente 30 estreias, com pelo menos outras oito programadas ainda para 2018. Uma das que estão por vir é a série "Tecnopop", produzida em parceria com a Setec/MEC, que é a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação. Trata-se de um programa que conta histórias individuais de alunos de escolas técnicas que descobriram ali novas capacidades e talentos. "A ideia é dar voz ao protagonismo juvenil, que é uma das linhas que a gente mais valoriza aqui, não só em relação ao jovem mas ao professor também.", explica Verônica Cobas, Assessora de Comunicação da TV Escola.

Outra grande aposta da emissora é o reality show "Supermerendeiras", primeira atração no formato produzida pelo canal e que estreou no último mês de setembro. Além de inaugurar o modelo de reality, o programa também foi o primeiro que a TV Escola exibiu primeiro no digital e depois no linear. Os próximos planos para o material são a distribuição – já em negociação com cerca de 30 canais, assim como é feito com o "Hora do Enem", um dos principais conteúdos da casa – e o desdobramento do tema. "Queremos fazer um projeto de aspecto mais abrangente sobre a alimentação nas escolas, que aí envolverá o 'Supermerendeiras' e outros programas também.", adianta Claudio Jardim, Diretor de Programação.

Após um ano marcado pela reformulação da grade e o fortalecimento no digital – o canal comemora a marca de mais de 100 mil inscritos no YouTube recém-atingida – a TV Escola tem entre os próximos planos fortalecer os conteúdos produzidos em parcerias com fundações. "Precisamos cada vez mais apresentar ideias para parceiros institucionais que, junto a nós, caminhem na direção de fazer a educação ser algo legal e divertido.", declara Verônica. "Temos um problema com o nosso nome, as pessoas logo associam a um telecurso. O desafio é reverter esse quadro por meio dos nossos conteúdos.", completa Jardim. A TV Escola tem o MEC como fonte principal de recursos e não trabalha com aportes financeiros de empresas privadas, mas sim de associações e órgãos públicos.

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