Setor ainda não sente efeitos da retração

Em geral, os operadores de TV paga não estão sentindo, ainda, nenhum efeito mais significativo da crise financeira. Pelo menos foi essa a opinião colhida por este noticiário junto a alguns operadores. Para aqueles que mantinham conversas com investidores internacionais, houve um resfriamento nas negociações, mas nada que atrapalhe o crescimento. A Net Serviços, que anuncia o balanço nesta terça, 21, já avisou que não está com problemas mais sérios em relação à desvalorização cambial, já que a maior parte de sua dívida em dólares é de longo prazo, há dinheiro em caixa (R$ 1 bilhão) e as compras de equipamento estão cobertas por operações de hedge não-especulativas. O problema da Net segue sendo a grande volatilidade de seus papéis em bolsa, em função dos riscos regulatórios e incertezas competitivas.

Outro momento

Ao contrário das crises cambiais de 1999 e 2002, que, juntamente com a desaceleração econômica, teve forte impacto no setor de TV paga, desta vez a aposta dos operadores é que existe uma relação de fidelidade mais forte entre o assinante e a prestadora de serviços, graças ao serviço de banda larga. Há ainda quem aposte que, em momento de economia de consumo, o usuário recorrerá à TV paga como alternativa de lazer.

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