Cai o número de domicílios com TV, mas consumo de conteúdo em vídeo segue em alta

Television production concept. TV movie panels

Embora não haja indícios de queda no consumo de conteúdo audiovisual, a televisão perdeu algum espaço na casa dos brasileiros em 2017. É o que mostra a pesquisa TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), um suplemento da Pnad Contínua, do IBGE. De acordo com o levantamento, a presença de televisores na residências caiu de 97,2% para 96,6% em um ano. O serviço de TV por assinatura também perdeu espaço, caindo 0,9 ponto percentual no período de um ano, chegando a 32,8% dos domicílios em 2017.

O consumo de conteúdo em vídeo pela Internet vem crescendo, bem como o acesso à rede. O percentual de consumo de vídeo online entre as pessoas que acessam a Internet cresceu de 74,6% para 81,8% no mesmo período de um ano. Já o acesso à Internet cresceu, entre pessoas com 10 anos ou mais, de 64,7%, para 69,9% em 2017.

Telefone celular e smart TVs foram os dispositivos que mais cresceram no consumo de Internet, sendo usados por 97% e 16,3%, respectivamente, dos usuários de Internet. Foi um crescimento de 2,5 pontos, para os celulares, e de cinco pontos percentuais para as smart TVs em um ano.

TV aberta

O recepção nos domicílios de sinais de TV aberta por meio digital cresceu 7,3 pontos percentuais chegando a 79,8% dos lares do país em 2017. Já a recepção por meio de parabólica caiu 2,3 pontos, mas ainda mantém um patamar alto. 32,5% dos lares recebem os sinais satelitais abertos.

Em 2017, 79,8% dos domicílios tinham TVs com recepção digital (embutida ou através de conversor). Somando-se aos domicílios com alguma alternativa à recepção, como parabólica ou TV por assinatura, fica um legado de 6,2% dos domicílios com televisão que ainda dependiam dos sinais analógicos em 2017. Em 2016, o percentual era de 10,3%.

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