Novo presidente do Sicesp que mudar imagem do cinema paulista

O novo presidente do Sicesp (Sindicato da Indústria Cinematográfica do Estado de São Paulo), André Sturm, que tomou posse na segunda-feira, 20, diz que a principal diretriz da nova diretoria do sindicato é aumentar a visibilidade e mudar a imagem "marginal" do cinema paulista. "Quando se fala em sucesso de público, pensam no cinema carioca. Já o cinema gaúcho tem fama de ser sucesso de crítica. Mas grande parte dos sucessos de bilheteria do cinema brasileiro atual é paulista", diz Sturm.
Quanto ao desenvolvimento do cinema, o novo presidente do Sicesp diz que o sindicato deve buscar, além do incentivo à produção, o fortalecimento dos outros elos da cadeia produtiva, como a prestação de serviços, laboratórios, locação de equipamentos etc. Além disso, buscar mecanismos para fortalecer a distribuição e aumentar o número de salas.

Nova política audiovisual

Quanto à nova política audiovisual do governo federal, a transformação da Ancine em Ancinav e a criação de film comissions, Sturm diz apenas que além destas, várias outras ações estão encaminhadas no momento (como a criação dos conselhos municipal e estadual de cinema), e só o tempo dirá quais terão continuidade. "Estamos acompanhando todos os trabalhos", diz. No que diz respeito à ida da Ancine para o MinC, Sturm diz que os sindicatos nunca brigaram contra o MinC, mas que defendiam uma continuidade da política audiovisual que estava desenhada. "Com a troca de governo e o grande interesse pelo audiovisual demonstrado pelo Ministério da Cultura, já não fazia sentido lutar pela ida da Ancine para o MDIC", diz. "O que não dava é para a Ancine ficar no limbo", completa.
Quanto à possibilidade da Ancine perder a função de fomentar o mercado audiovisual, ficando esse papel com a Secretaria de Desenvolvimento das Artes Audiovisuais do Ministério da Cultura, Sturm diz que faz sentido que o fomento à produção fique com o Minc. Mas, para ele, existe um fomento de regulação de mercado que deveria ter suas regras definidas pela Ancine. Para exmplificar o que entende como fomento de regulação, Sturm cita o financiamento das pequenas e médias distribuidoras e das salas exibidoras.

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