"Trago a pessoa amada", do Prime Box Brazil, finaliza as filmagens

Cena de "Trago a Pessoa Amada", do Prime Box Brazil (Foto: Divulgação/Lucas Leal)

A ambivalência da audiência com a novela, este formato tipicamente brasileiro, será explorada na própria televisão, através da série "Trago a pessoa amada", que estreia no segundo semestre no canal Prime Box Brazil. 

O projeto da Orla Filmes com produção executiva de Luciana Vieira brinca com o universo das telenovelas brasileiras e latinas, fazendo da televisão um elemento narrativo que entrelaça as histórias e personagens, além de oferecer insinuações e referências ao telespectador antenado neste tipo de entretenimento. 

A história é dividida em dois núcleos, que nos moldes dos folhetins televisivos, apresentam os dramas cotidianos de duas camadas sociais. Em um deles, a rica e poderosa família Alencar; no outro, as administradoras do Bar Viva Zapata. As histórias se entrelaçam em torno de Odete (Ellen Sousa), uma jovem apaixonada por Joelson (Getúlio Abelha), que é forçada a abrir mão de seu amor para cumprir o golpe do baú idealizado por sua mãe, Maria Luiza (Ecilia Moreira). 

Filmada em Fortaleza com recursos do FSA, com equipe local formada majoritariamente por mulheres e pessoas LGBTQIA+, a série busca dialogar com o público jovem e todos aqueles que se identificam, simpatizam e consomem conteúdos deste fenômeno televisivo e que estão familiarizados com a cultura de memes e sátiras da internet. 

"Realizar a série 'Trago a Pessoa Amada' tem sido um prazer e um desafio enorme. É uma felicidade montar uma equipe e elenco majoritariamente local, ter tantas mulheres e pessoas LGBTQI+ como cabeças de equipe e, ao mesmo tempo, realizar uma série de comédia que dialoga com a cultura nacional das telenovelas brasileiras", afirmou Luciana Vieira, produtora executiva. 

Já Vitã, diretor geral do projeto, dá uma prévia sobre o que o público pode esperar da série: "'Trago a Pessoa Amada' caminha na corda bamba entre a paródia e a sátira, um misto de homenagem e de provocação com o imaginário das telenovelas. Temos vilãs transbordando crueldade, personagens falando sozinhas, feitiços, reviravoltas rocambolescas, movimentos de zoom e muita sofrência embalada por uma trilha sonora chiquérrima. Queremos propor uma reflexão sobre o que é o amor e o que, afinal, constitui uma família". 

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