Ancine quer fechar consensos com o mercado sobre o Plano de Metas do Audiovisual

Em entrevista a este noticiário, o presidente da Ancine, Manoel Rangel, disse que o Plano de Metas e Diretrizes para o Audiovisual publicado esta semana para consulta pública pela Ancine será um instrumento fundamental para a formulação das políticas e das ações regulatórias que a agência terá daqui para frente. "O setor audiovisual nunca teve um planejamento de longo prazo,  olhando para daqui a oito anos. É uma referência de onde achamos que da para chegar, mas não quer dizer que esse seja um número a se atingir", disse. Ele destacou também que o trabalho dá uma referência ao mercado para planejamento de investimentos e ações. "É uma forma de indicarmos o tamanho que a economia do audiovisual tem hoje e poderá ter amanhã".
Rangel entende que o cumprimento de todas as metas seria difícil em um mercado tão dinâmico. "Nem é o objetivo, mas é um referencial para o qual poderemos olhar". diz. Segundo o presidente da Ancine, o estudo será revisado a cada ano.

Consenso

Rangel destaca que o plano colocado em consulta foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Superior de Cinema, que é o órgão responsável por das as diretrizes políticas da Ancine. O CSC se debruçou, segundo Rangel, por vários meses na análise do estudo. "O objetivo agora é que ele seja comentado e avaliado no processo de consulta pública e que possamos ter ao final disso um plano consensual também com o mercado", diz. "É claro que muitas das referências que damos poderão ser reavaliadas, porque esse é um esforço inédito e em muitos casos depende de uma metodologia ainda a ser desenvolvida", diz Rangel.

Indicadores

Uma das partes mais extensas do plano é o conjunto de indicadores que a Ancine pretende ter tabulados a partir do momento em que o fluxo de informações do mercado comece a fluir para a agência. "O primeiro passo é o levantamento dos dados do setor de programação de TV por assinatura que começa a ser feito agora. Depois disso, poderemos expandir essa metodologia facilmente para a TV aberta, e aos poucos construirmos todos os indicadores de que precisamos para a ação regulatória", afirma o presidente da agência.

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