Lucro da Telefônica recua 5,6% no segundo trimestre

A queda de 11,7% nas receitas de telefonia fixa da Telefônica/Vivo foi decisiva para derrubar em 5,6% o lucro líquido da divisão brasileira do grupo no segundo trimestre deste ano. Neste período, as receitas do segmento fixo ficaram em apenas R$ 3,115 bilhões. Um ano antes a receita de telefonia fixa era de R$ 3.528,5 bilhões.

Por outro lado, as receitas da telefonia e banda larga móvel aumentaram 10,9%, para R$ 4,96 bilhões e, mesmo assim, não conseguiram compensar a perda do segmento fixo. Já o lucro líquido da empresa, alcançou R$ 1,085 bilhão e frustrou as previsões do mercado, que esperava um ganho de pelo menos R$ 42 milhões superior ao apresentado no balanço da empresa nesta quarta-feira, 25.

O resultado negativo aconteceu mesmo diante de uma redução de 0,9% nos custos operacionais da empresa, que nos três meses computados ficou em R$ 5,150 bilhões.

O total da receita operacional líquida caiu 0,2% na comparação deste trimestre com igual intervalo do ano passado, chegando a R$ 8,243 bilhões. A geração de caixa da Telefônica/Vivo, medida pelo EBITDA, foi 1% maior no segundo trimestre, se mantendo a R$ 3,093 bilhões. A margem EBITDA também esteve praticamente estável no período, subindo de 37,1% para 37,5%.

Além de custos menores no período, os negócios móveis da Vivo, sozinhos, cresceram 18,2% e seguraram uma alta de 14,5% na quantidade total de clientes na base da operadora. Entretanto, na contramão deste cenário, mas mantendo a tendência do mercado, o negócio fixo teve ligeira perda de 0,9% na quantidade de usuários.

Ao final do período fiscal havia 90.858 contratos ativos de clientes em base total de assinantes da Vivo, considerando usuários de serviços fixos e móveis de telefonia, banda larga e assinantes de TV paga. O número confirma a liderança do conglomerado de telecomunicações no mercado brasileiro, sobretudo na telefonia móvel, que tinha em junho 75,7 milhões de usuários. Por sua vez, os serviços fixos, que incluem telefonia e banda larga, atingiram 15,138 milhões de contratos ao final do trimestre.

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