DirecTV pode ficar sem comprador nos EUA

O lance de US$ 11 bilhões da Echostar para comprar a DirecTV e criar um gigante do DTH a partir das duas maiores empresas do segmento nos EUA pareceu fadado ao fracasso nesta semana.
O jornal The New York Times e outros mais noticiaram que as autoridades do Departamento de Justiça e da FCC estariam se opondo à fusão, com base nas leis antitruste.
O CEO da Echostar, Charlie Ergen, havia marcado encontros com representantes federais em um esforço para salvar seu plano. Mas as cartas parecem estar marcadas contra ele. Alguns dos mais influentes líderes do Congresso norte-americano vêm de estados rurais, nos quais muitos eleitores estão fora do alcance das TVs abertas e das redes de cabo. Eles dependem do satélite para ver televisão, e a fusão dos maiores concorrentes levantou o temor de um aumento nos preços das assinaturas.
As notícias sobre os obstáculos à fusão trouxeram à tona especulações de que a Fox de Rupert Murdoch faria uma nova proposta para comprar a DirecTV. Mas associações de consumidores já disseram que farão oposição também a esta fusão, baseados nos mesmos princípios anti-concentração. Espera-se que Ergen faça um grande esforço para brecar o negócio também.
Em resumo, os dois potenciais compradores da DirecTV podem ser bloqueados em Washington. Mas Ergen pelo menos leva o prêmio de consolação. Se sua negociação for para o buraco, ele receberá um pagamento de US$ 600 milhões da DirecTV e o direito de comprar a PanAmSat, o que o colocaria pela primeira vez no negócio internacional de satélites.

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