A RealD, licenciadora de tecnologias 3D, acaba de abrir escritório no Brasil, no Rio de Janeiro. A operação local (que atenderá a região da América Latina), está sob o comando de Sean Spencer, ex-vice-presidente de operações para a América Latina da da Motion Picture Association e ex-diretor executivo da Television Association of Programmers.
Segundo Marlene Songin, vice-presidente de cinema da RealD que esteve no Brasil para anunciar a unidade local, a ideia é estreitar a relação com clientes na região. Entre os grupos exibidores que usam a tecnologia da RealD no Brasil estão o Cinemark e a UCI. "Nos EUA, todas as salas serão digitais até o final deste ano. O Brasil não está tão adiantado", disse a executiva a este noticiário lembrando que a digitalização é mandatória para as salas de cinema, uma vez que a distribuição de filmes em película deve acabar em breve. "A digitalização é uma oportunidade importante para implementar também a exibição em 3D", diz a VP da RealD.
Entre 2007 e 2012, a bilheteria brasileira saltou de aproximadamente US$ 336 milhões para US$ 839 milhões, sendo que cerca de US$ 250 milhões vieram das exibições de filmes 3D, segundo avaliação da IHS Screen Digest.
A RealD conta com tecnologia em cerca de 22 mil salas de exibição no mundo. No Brasil, são cerca de 250 salas.