Sete filmes brasileiros disputam o principal prêmio do Cinema Fantástico

Com transmissão mundial marcada para o dia 30 de maio, às 21h (horário de Brasília), a grande premiação do Cinema Fantástico, o Grande Prêmio FANTLATAM, irá consagrar as melhores obras do cinema de gênero da América Latina. O Brasil disputa com oito países – Chile, Colômbia, México, Panamá, Perú, Uruguai, Venezuela e Argentina. O evento terá transmissão ao vivo pela plataforma #CulturaEmCasa

29 filmes concorrem ao troféu em 2021, sendo 14 longas e 15 curtas. Disputam filmes vencedores de 22 festivais que compõem a Aliança Latino Americana de Festivais de Cinema Fantástico (FANTLATAM). O melhor longa e curta-metragem das Américas receberão o troféu FANTLATAM. Também há premiações para melhor roteiro, direção, ator e atriz. 

O Brasil concorre como melhor filme com três longas-metragens: "Morto Não Fala" (foto), de Dennison Ramalho; "O Cemitério das Almas Perdidas", de Rodrigo Aragão; e "Cabrito", de Luciano de Azevedo; e com quatro curtas: "Para Minha Gata Mieze", de Wesley Gondim; "5 Estrelas", de Fernando Sanches; "Noite Macabra", de Felipe Lesbick; e "Who's That Man Inside My House", de Lucas Reis.

Produções nacionais também podem ser premiadas com o melhor roteiro, com Rodrigo Aragão no longa "O Cemitério das Almas Perdidas". Por fim, concorrem ao título de melhor ator Daniel de Oliveira ("Morto Não Fala"), Renato Chocair ("O Cemitério das Almas Perdidas") e Samir Hauji ("Cabrito"). 

Uma brasileira preside a FANTLATAM desde julho do ano passado. Monica Trigo, diretora do Festival Cinefantasy, um dos mais importantes do país no gênero, foi eleita por unanimidade para ocupar a presidência da Aliança. De acordo com Trigo, é fundamental fortalecer a produção audiovisual na América Latina diminuindo fronteiras e construindo pontes: "Neste momento tão difícil, a unidade e o partilhamento nunca foram tão importantes. Somos latino-americanos, temos lutas em comum e o que nos move é o diálogo e as pontes que estamos construindo, o cinema é uma arte coletiva". 

Participam do júri três profissionais do audiovisual com vasta experiência internacional. O brasileiro Filippo Pitanga, professor, jornalista, advogado, crítico de cinema pela Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro e Fedération Internationale de la Presse Cinématographique, curador e júri de inúmeros festivais internacionais;   a mexicana Sandra Becerril, autora de dezenas de roteiros produzidos, entre filmes e seriados, com premiações ao redor do mundo; e  o cineasta e diretor argentino Hernan Moyano, que realizou seminários com Francis Ford Coppolla e dirigiu o documentário "Pequeña Babilonia", premiado no Cóndor de Plata (2017).

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