Transformação, adaptação e inovação são os pilares do novo posicionamento do grupo A+E Networks Brasil

Nesta terça-feira, dia 26 de julho, o grupo A+E Networks e a TrendWatching realizaram um evento sobre as inovações e os movimentos culturais que estão ajudando a construir novas expectativas de consumo em diversas indústrias voltado a convidados do mercado publicitário e de marketing.

Na ocasião, Raul Costa Jr., Gerente Geral do Grupo A+E Networks Brasil, falou sobre as transformações que o grupo passou recentemente. "Foram dois anos e meio de pandemia e muitos desafios, mas que, ao mesmo tempo, nos abriram a oportunidade de rever o que estávamos fazendo. Foi um período enriquecedor no sentido de se aprofundar, entender o negócio. Não só olhar para o passado e o presente, mas sim as expectativas que temos para o futuro", contou o executivo. "Hoje, três palavras determinam o comportamento e o pensamento das nossas marcas dentro do universo do entretenimento: transformação, adaptação e inovação. Elas estão na essência de todos os nossos projetos, inclusive em relação ao nosso trabalho com o mercado publicitário", prosseguiu. 

"Para isso, focaremos nossos investimentos em duas áreas: talento e conhecimento. Falando em talentos, destaco a chegada de Lilian Akyama, nossa nova diretora comercial, que entendeu nossa nova proposta e, mais do que isso, sabe como contribuir para que ela aconteça de maneira positiva. Já o conhecimento nos ajuda a dar a perspectiva de onde estamos indo, isto é, o que vai acontecer com o consumidor que vai refletir diretamente na nossa área de entretenimento. Estamos com uma equipe bem estruturada para fazer com que as marcas que quiserem trabalhar conosco sejam relevantes ao mercado brasileiro", concluiu. 

Na última semana, o grupo de mídia já havia anunciado um novo posicionamento de atuação no mercado publicitário brasileiro, com foco em primeiro plano nas opções de soluções que suas marcas, como verdadeiras parceiras, podem trazer para os negócios de seus clientes e suas marcas. A contratação de Lilian vem para liderar a transição desse processo. 

O grupo vem crescendo em audiência nos últimos tempos, somando sua presença em todas as plataformas. Neste ultimo ano, já foram mais de 1 bilhão de videoviews nas redes sociais e plataformas de vídeo, ao mesmo tempo em que as marcas vêm apresentando boas performances também no universo de televisão. 

"Estou feliz de chegar e ver como a empresa, dentro de todo esse processo de adaptação e transformação, está preparada e alinhada às novas tendências de consumo. Todas as novas tendências, de alguma forma, falam da importância das marcas estarem conectadas a seu propósito e como o ambiente onde vamos comunicar esse posicionamento impacta. Isso cria conexão e dá credibilidade à mensagem que está sendo passada", analisou Lilian. "Nosso propósito é levar conteúdo de qualidade para as pessoas por meio de nossas quatro marcas poderosas. Temos uma comunidade de fãs que amam essas marcas e seus conteúdos. São canais fortes, de posicionamentos fortes, que podem ajudar a publicidade a comunicar suas mensagens da melhor maneira", acrescentou. 

"Temos o potencial de quadruplicar nossa cobertura, pensando no digital. Alcançamos todas as gerações, já que estamos em todas as plataformas. São gerações unidas em uma única comunidade de apaixonados, somando TV e plataformas digitais. Ainda agregamos ao nosso ecossistema tecnologias que nos ajudam a gerar mais impacto e a garantir resultados de campanhas, como QR Code e A+E Cards. Além disso, temos uma estrutura de inteligência por trás que nos ajuda a ter conhecimento da nossa audiência e ferramentas que nos ajudam a mapear os resultados das campanhas", descreveu. "Em resumo, nosso ecossistema tem como principais pilares o valor das nossas marcas, nossa cobertura, a tecnologia envolvida, poder de amplificação e inteligência por trás de tudo isso. O mercado publicitário pode enxergar na gente verdadeiros parceiros de negócios. Podemos avaliar juntos como podemos, dentro de todas essas ferramentas, ajudar nos objetivos de cada um", concluiu. 

"Nosso propósito é levar conteúdo de qualidade para as pessoas por meio de nossas quatro marcas poderosas", disse Lilian Akyama, nova diretora comercial do grupo

Tendências de consumo 

No evento desta terça, que contou com o apoio apoio da ABAP, Grupo de Atendimento & Negócios, Amigos do Mercado e Clube de Criação, Livia Fioretti, Head do Academy TrendWatching, comandou a apresentação "O Futuro do entretenimento: tendências de consumo que impactarão a publicidade". "Eu sempre comecei as apresentações dizendo que o mundo está em constante movimento. Mas isso virou um eufemismo. Hoje, a pergunta é: e agora, o que vem pela frente?", disse Livia. Nesse sentido, ela apresentou cinco caminhos, isto é, cinco tendências gerais, relacionadas a movimentos culturais, e que terão impacto direto na produção de campanhas e ações publicitárias. 

A primeira tendência é a chamada "Além do Verde", que fala sobre a sustentabilidade como uma nova fronteira. "A publicidade tem seu papel na crise climática – não podemos ignorar esse fato. Nosso trabalho estimula o consumo. Precisamos falar sobre isso e adaptar nosso contexto. Uma campanha média emite cerca de 5.4 toneladas de carbono no meio ambiente. É hora de olharmos para soluções que sejam boas para o planeta e para as pessoas, fazendo com que seja mais fácil para todo mundo ter comportamentos sustentáveis. O caminho passa por usar a criatividade e novas narrativas para criar novos cenários. O questionamento que fica é sobre como podemos incluir métricas de impacto social e ambiental nas nossas campanhas", analisou. 

A segunda tendência é o "Metaverso", que Livia disse ser algo que ainda não está definido: "O que conhecemos são algumas oportunidades. Sabemos que ele vai mudar a maneira como nos relacionamos com campanhas, produtos, marcas, experiências, com os outros e com nós mesmos. Ao mesmo tempo, traz muitas perguntas". Segundo dados da empresa, 73% dos brasileiros acreditam que a maneira como consumimos serviços de entretenimento digital mudará completamente na próxima década. "A partir daí, o caminho é entender como podemos traduzir nossos valores de marca, pessoais e de clientes para o ambiente do metaverso. Não vale a pena entrar no hype 'porque sim', temos que encontrar nossa voz e posicionamento, identificar oportunidades para fazer de verdade, entrar nesse mundo da melhor maneira". 

A terceira tendência tem a ver com a "era do consumo pós-demográfico", que parte do princípio de que a divisão geracional é arbitrária e não tem base científica. "Passa por entender que nós nos identificamos cada vez mais com grupos pelos problemas que temos, comunidades, valores, os lugares onde estamos. Por isso devemos, como marcas, olhar cada vez mais para o consumidor de forma pós-demográfica, criando oportunidades a partir desse olhar que vai além. A missão é repensar nosso olhar sobre o público para melhor atendê-lo", indicou Livia. 

Já a quarta tendência reflete sobre o fato de que a indústria do entretenimento cresce mais do que a economia global, e que cada vez mais gastamos nosso tempo, atenção e dinheiro interagindo com entretenimento e comunicação – prova disso é que 98% dos brasileiros usam canais digitais para se entreter. "Isso traz certas dinâmicas que já tínhamos antes e que afloraram na pandemia. Com as reuniões online e os shows live, o tempo de screen line aumentou ainda mais, e com isso vieram as preocupações com a saúde mental. A partir daí, as marcas devem pensar em como tirar novas narrativas e, principalmente, falar sobre saúde mental. O desafio é como criar conteúdos e campanhas que façam bem às audiências. Os consumidores esperam que as marcas os ajudem a fazer melhores escolhas, contam com a ajuda delas para melhor aproveitar seu tempo". 

Por fim, a quinta tendência parte do princípio de que, com as redes sociais, os conteúdos criados pelas audiências têm quase tanto valor, senão até mais, dependendo da comunidade, do que as grandes produções culturais. É sobre como as pessoas interagem e criam a partir disso, e não só o produto em si. "As marcas desafiarão cada vez mais os consumidores a serem criativos e os consumidores exigirão ser recompensados por isso. O futuro do trabalho é incerto, mas agora as marcas querem que os consumidores colaborem. O desafio das marcas é recompensar os consumidores pelos esforços de interação que eles fazem e colaborar com as comunidades para estimular a sua criatividade", concluiu Livia. 

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