Digitalização do parque exibidor depende da fabricação de equipamentos no Brasil

Em debate no 4º Seminário Internacional de Negócios da Indústria do Cinema Audiovisual, evento que aconteceu em São Paulo na manhã desta quarta-feira, 26, Ricardo Difini Leite, presidente da Federação Nacional das Empresas Exibidoras de Cinema (Feneec), afirmou que a transição do parque exibidor para a tecnologia digital depende da fabricação nacional de projetores para que haja redução de custos e os exibidores tenham melhores condições de financiar a troca de equipamentos. "Digitalizar o parque é uma necessidade, pois não se sabe até quando teremos cópias 35 mm. O problema é o custo desta implantação. Não vejo outra alternativa a não ser a implantação de uma fábrica de projetores digitais no país. Os exibidores poderiam financiar os equipamentos com a participação das distribuidoras. É o passo que considero mais viável", destacou.
Patrícia Kamitsuji Ito, diretora geral da Fox Film do Brasil, disse que a distribuidora já apoia a digitalização do parque exibidor em outros países e está disposta a fazer o mesmo no Brasil, mas os exibidores precisam criar um plano para a transição de tecnologia.
Parceiros
Marcelo Bertini, presidente da Cinemark, conta que para chegar às 32 salas preparadas para a exibição digital e em 3D de hoje, a rede contou com o apoio de administradores de shoppings e parceiros comerciais que tinham interesse em ter sua imagem associada à tecnologia. "Não temos um modelo de negócio para isso, as parcerias variam de empreendimento para empreendimento", diz.

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