"Hora de Brilhar", novo filme nacional estrelado por Sophia Valverde, chega com exclusividade ao catálogo do Disney+ nesta sexta-feira, dia 29 de julho. Dirigida por Maurício Eça, produzida por Marcelo Braga (Santa Rita Filmes) e financiada pela Sofa Digital, a produção apresenta a jovem Ariana (Sophia Valverde), que sonha em ser cantora. Para incentivá-la, seu namorado Théo (Matheus Ueta) decide inscrevê-los no concurso cultural da escola para apresentarem um show musical. Além dos medos e inseguranças, Ariana precisará encarar sua rival Diana (Mharessa Fernanda), que fará de tudo para atrapalhar a apresentação dos dois.
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"O filme foi feito em um momento complicado, em janeiro do ano passado, em um dos picos da pandemia. Mas já existiam os protocolos para filmar e pudemos reunir os atores presencialmente. Fizemos a escolha por um roteiro que se passasse quase que inteiro em um mesmo ambiente, na escola. Era um período que as pessoas estavam necessitando de entretenimento, especialmente o público jovem – ele precisa de filmes ágeis, que segurem a atenção desde o início. Fizemos essa leitura e buscamos um filme que tivesse um conflito por trás, de adolescência, com questões de amizade, bullying e insegurança. Acrescentamos esse pano de fundo musical, com canções que foram criadas exclusivamente para o filme, em cima dos personagens. Mais do que entreter, é uma história que passa valores, mensagens e aborda temas que achamos muito importantes", contou o diretor Maurício Eça em entrevista exclusiva para TELA VIVA.
"Somos produtores de entretenimento, seja de qual gênero for, mas quando se trata de ficção para essa faixa etária, a atenção é redobrada. É óbvio que sempre tratamos todos os projetos com muita atenção, mas esse público em formação exige uma responsabilidade a mais. E estar no Disney+ é um privilégio, mostra que nosso filme tem elementos que agradam e que passam pelos critérios de uma grande plataforma. Esperamos um resultado promissor para fazer uma sequência e lançar com a Disney novamente", pontuou o produtor Marcelo Braga. "Acreditamos que, com esse projeto, batemos nossas metas, que era criar um bom filme para esse público, produzir com ele e encontrar uma plataforma que acreditasse no nosso produto", completou.
Aproximação e identificação com o público jovem
Eça ressalta que as produções voltadas ao público jovem e que trazem uma mensagem a ele devem fazer isso de forma não professoral. Nesse sentido, ele aponta que o caminho é buscar uma história com a qual essa audiência se identifique e possa se ver nos personagens de alguma forma. "Assim, o jovem se vê e se questiona ao mesmo tempo", explicou.
Além disso, é importante buscar uma linguagem que se assemelhe àquela que ele está acostumado. "A internet e as redes sociais foram grandes referências. Se a gente não buscar essa linguagem, não consegue pegar esse público. É engraçado que, quando fazemos conteúdo para adultos, sentimos uma necessidade de explicar as coisas. Com os jovens, o processo é muito mais rápido", acrescentou. Logo no começo do longa, por exemplo, os personagens são apresentados de forma resumida, com desenhos em torno das figuras dos mesmos, em um formato que lembra um conteúdo do Instagram ou do TikTok. "É um filme que funciona bem no streaming por conta disso, é um espelho de tudo o que esses jovens vivem", analisou o diretor.
Oportunidade no streaming
Inclusive, diretor e produtor concordam que as plataformas são uma janela de oportunidade para os filmes voltados à audiência infanto-juvenil. "Vejo cada vez mais o cinema ficando reservado apenas a 'grandes eventos', no sentido de lançamentos maiores", disse Braga. "Esse é um público que de fato consome o que está no streaming. Minha sensação é que teremos cada vez mais esse tipo de filme no streaming e menos no cinema. Eles já se acostumaram a assistir por lá. É mais rápido. Mas justamente por conta disso, precisa ter muito mais conteúdo. E de qualidade. Senão tiver, eles mudam de filme ou de plataforma na hora. A concorrência, hoje em dia, é muito maior", observou Eça.
"A gente faz conteúdo para ser visto, seja onde for. Hoje, temos várias possibilidades, mas o streaming é uma realidade – ele está fomentando a produção de forma enorme, ao mesmo tempo em que está exigindo conteúdos que realmente tenham qualidade. É uma honra e um desafio lançar um filme no Disney+. Não é fácil chegar ali e também não é fácil agradar esse público. Fizemos muito planejamento para chegar nesse resultado", concluiu o diretor.
Gostei muito desse filme queria que passasse no SBT tv pra todos assistir pq e muito bom muito bem mesmo.pra os adolescentes determina o seus sonhos.