Ministério articula criação de uma empresa conjunta entre Telebrás e Eletrobras

O Ministério das Comunicações trabalha na elaboração de um plano que permitirá à Eletrobras participar mais ativamente dos negócios que estão sendo realizados pela Telebrás. Na prática, é uma solução para colcar dinheiro nos investimentos em fibra que a Telebrás precisará fazer. De acordo com o ministro Paulo Bernardo, as conversas começaram esta semana e ainda não há um modelo definido, mas uma das possibilidades seria a criação de uma empresa à parte onde Eletrobras e Telebrás seriam sócias. A ideia, segundo Bernardo, agrada à presidenta Dilma.
Hoje a Eletrobras apenas fornece as fibras para a exploração da Telebrás. Segundo o ministro, a estatal do setor elétrico deseja ter uma participação mais ativa na Telebrás. Na última quarta-feira, 29, Paulo Bernardo se reuniu com o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, com representantes da Casa Civil e da Eletrobras na primeira reunião que tratou do assunto. "O backbone das empresas elétricas será totalmente iluminado".
Bernardo evita falar em "capitalização" da Telebrás, mas reconhece que o arranjo viabiliza o ingresso de investimento da Eletrobras na Telebrás e poderá ajudar a estatal de telecomunicações a alcançar as metas de investimento de R$ 1 bilhão por ano, previsto no início do PNBL. "Fizemos uma reunião e a Eletrobras deve entrar de sócia para termos mais recursos na exploração dessas fibras", disse ele. A Telebrás seria a responsável pela comercialização e relacionamento com os clientes.
A ideia é que 100% dos municípios sejam atendidos pelo backhaul de banda larga da estatal até 2014.

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