Conteúdo móvel ainda não é bom negócio, diz distribuidor

Para um dos mais experientes distribuidores internacionais de produtos audiovisuais para TV, os conteúdos móveis ainda não se mostraram viáveis como negócio para produtores independentes. Segundo Gary Lico, da CableReady, os valores pagos por este conteúdos ainda são irrisórios, cerca de US$ 1 mil por hora, o que não remunera a produção. "Só serve para algum conteúdo que o produtor já iria jogar no lixo", ironizou. Ele falou na tarde desta segunda, 30, no RealScreen Summit, que acontece até amanhã em Washington, EUA.

HD em alta

Já os conteúdos em alta definição estão em alta, segundo Lico. Ele explica que as redes oscilam em relação à demanda por HDTV, com épocas de maior requisição e outras em que os produtos não são tão procurados. Mas no geral ele avalia que nos canais apropriados, como National Geographic ou History Channel, a procura sempre é grande.
Este dado é confirmado por Geoff Daniel, VP sênior de produção regional da Nat Geo, para quem uma produção feita em HD sai na frente na preferência do canal na disputa com outros títulos.
Allison Winstel, diretora sênior de programação do primetime da PBS, conta que criou um canal HD 24 horas, e que a idéia original era replicar os programas do canal tradicional. Mas a demanda foi tão boa que a rede pública norte-americana agora compra programação exclusiva para HDTV.

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