Evento do CBC discute financiamento da produção

Começou nesta sexta, 31, em São Roque (SP), a Reunião Extraordinária do Congresso Brasileiro de Cinema. "Vivemos um momento de crise dos formatos existentes. É hora de rediscutirmos os modelos. A discussão estimula a busca de novas alternativas", afirmou o presidente da entidade, Paulo Boccato, na abertura do evento.
No primeiro painel, participaram BNDES, Rio Bravo e Ancine para discutir os modelos de financiamento. Segundo o gerente de investimentos em cultura do BNDES, Luiz André Sá d'Oliveira, o edital do banco para investimentos em cinema através de mecanismos de incentivo está em fase final de avaliação e deve ser anunciado em breve. Sá d'Oliveira voltou a apresentar o Procult, programa de investimentos na indústria audiovisual, apontando que o banco aprovou a primeira operação destinada ao setor produtivo. A operação foi de desconto de contrato.
Outra novidade do BNDES é que o banco deve ampliar o orçamento anual destinado aos Funcines para R$ 25 milhões. Atualmente, o banco investe em apenas um fundo, da Rio Bravo, R$ 7 milhões. Segundo o gerente de investimentos em cultura do BNDES, está em análise o investimento de R$ 8 milhões em um Funcine. Há ainda o pedido de investimentos de outros seis fundos, o que totalizaria um investimento de R$ 40 milhões.
O gestor do funcine RB1 da Rio Bravo, Thierry Peronne, aposta em um aumento nos investimentos no fundos. Isso porque agora é permitido captar junto a pessoas físicas.

Fundo Setorial

Questionado sobre a possibilidade de usar recursos não reembolsáveis do Fundo Setorial do Audiovisual no investimento em desenvolvimento de projetos audiovisuais, o diretor da Ancine Nilsion Rodrigues respondeu que é provável. Os recursos não reembolsáveis também devem ser utilizados na produção de projetos culturais. Contudo, Rodrigues esclareceu que a prioridade do fundo são os projetos retornáveis.

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