Nesta semana, este noticiário acompanhou com exclusividade um dia de gravação de "Pico da Neblina", nova produção original nacional da HBO. As filmagens estão acontecendo em São Paulo – em maioria no bairro do Morumbi – e a previsão da estreia da obra pelo canal é para 2019.
"Pico da Neblina" terá dez episódios com uma hora de duração cada e se passa em uma São Paulo ficcional onde a maconha foi recentemente legalizada. A trama gira em torno do jovem traficante paulistano Biriba (Luis Navarro), que decide deixar para trás a vida do crime e usar seus conhecimentos para vender o produto dentro da lei ao lado de um sócio investidor pouco experiente, Vini (Daniel Furlan). Mas para supostamente andar dentro da lei, Biriba terá que lidar com o peso e as pressões do seu passado e as inúmeras armadilhas do mundo dos negócios.
Com direção geral de Fernando Meirelles e Quico Meirelles, direção de Rodrigo Pesavento e Luis Carone, a série original da HBO Latin America é produzida por Luis F. Peraza, Roberto Rios e Eduardo Zaca, da HBO Latin America Originals; e Fernando Meirelles, Andrea Barata Ribeiro e Bel Berlinck, da O2 Filmes. O roteiro é de Chico Mattoso, Mariana Trench, Cauê Laratta e Marcelo Starobinas.
Em sua primeira experiência como protagonista, o ator Luis Navarro conta que seu personagem é um "traficante não-estereotipado". "Ele é um cara articulado, tem uma visão diferente da maioria dos traficantes que já ouvimos falar ou até conhecemos. Ele coloca sua família e a amizade com seu melhor amigo, o Salim, acima de qualquer coisa.", diz. Como inspirações, Navarro afirma que buscou trazer um pouco de "Narcos", "Breaking Bad" e "Cidade de Deus", "com o diferencial de acentuar mais o lado humano", explica. Sobre o futuro de Biriba na trama, ele adianta: "As felicidades dele são poucas. Aí, uma hora, ele cansa de apanhar.".
No papel de Vini – sócio de Biriba – o youtuber Daniel Furlan, conhecido por seu trabalho no "Choque de Cultura", concilia agora diferentes trabalhos para a TV e para internet e fala sobre a atuação para essas duas janelas. "Ainda vale a pena fazer os dois. Acho que um alimenta o outro, contribui pro crescimento do outro. É roubada ficar em uma só plataforma.", opina.
Quico Meirelles, que é filho de Fernando Meirelles, é o diretor-geral da produção, e relembra como este trabalho começou: "Em meados de 2013, quando surgiu a lei das cotas, a gente na O2 se mobilizou pra ter mais ideias de séries, já que essa demanda apareceria. Fizemos um jantar com amigos da faculdade e roteiristas e foi nessa ocasião que o Cauê (Laratta, um dos roteiristas) apresentou a premissa: E se a gente fizesse uma série sobre um cara que é traficante de maconha e, de repente, ela passa a ser legalizada no Brasil? O que aconteceria com ele?". A partir daí, a ideia foi desenvolvida para ser apresentada para os canais. Foi um processo de um ano e meio de desenvolvimento de roteiro até a aprovação da produção por parte da HBO.
O grupo de diretores se divide por episódios – Quico, diretor-geral, dirige quatro deles, enquanto Fernando outros dois, Carone três e Pesavento um. No início, eles se reuniram para chegar ao conceito geral, incluindo aspectos como fotografia, linguagem e comportamento de câmera, para tentar dar uma unidade, independente de quem estivesse na direção. "Sobre referências, acho que toda sala de roteiros hoje no Brasil deve falar que 'Breaking Bad' é uma referência então, sim, é uma das nossas em termos de narrativa. Mas é quase uma referência oposta, como se a gente estivesse fazendo um 'Breaking God', pois o nosso personagem quer ir pra legalidade.", brinca Quico.
O diretor, que já trabalhou tanto com TV quanto com cinema, explica que nas séries há muito mais tempo para explorar a psicologia dos personagens. "A série é sobre o personagem e a narrativa, enquanto o filme é sobre a maneira que você filma e a linguagem.", resume. Apesar de estar trabalhando com projetos de cinema e querer trabalhar pro segmento, Quico brada que "longa-metragem não dá". "Falo isso porque está cada vez mais difícil formar público. Eu tenho meus projetos, mas é desestimulante. Trabalhar com algo que você sabe que as pessoas vão de fato assistir é muito mais legal. Série é uma garantia maior de que você vai chegar ao público.", conclui.
Desculpa não saber me expressa mais amo o programa de vcs sou de Goiânia Goiás tenho traçada nas costas uma fênix mais o mesmo que começou não quer terminar acho que e pq me deu de graça e agora fiquei na mão não tenho dinheiro pra terminar mais e meu sonho queria acabar de realizar com vcs se tivesse dinheiro já tinha terminado mais to sem condições me ajudam pelo amor de deus