Em 2018, ESPN anunciou mais de 30 contratos de licenciamento diferentes para quatro canais lineares e app

No último ano, a ESPN tem ampliado seus modelos de distribuição de conteúdo aos fãs do esporte. Além da TV por assinatura, onde a marca está presente com quatro canais lineares (entre as novidades nesse sentido, a ESPN está agora no plano básico da NET), há ainda o PlayPlus, nova plataforma digital do Grupo Record; o ESPN Play, para assinantes de banda larga; o app WatchESPN, que reúne a programação completa do canal; e uma parceria com o UOL. "A ESPN tem como premissa atender aos fãs de esportes da melhor maneira, independentemente da plataforma, e a tecnologia permite criar um leque de produtos e ofertas customizadas para atender a diversos perfis. Isso fideliza o assinante, que reconhece valor da programação e amplia o seu tempo de permanência na plataforma.", explica Marcello Zeni, Vice-Presidente das Afiliadas Disney e ESPN.

Com um portfólio esportivo que conta atualmente com a transmissão de mais de 20 modalidades ao vivo, além de um catálogo de vídeos sob demanda com mais de 600 títulos disponíveis na sua plataforma digital, a ESPN segue trabalhando na ampliação de duas frentes: direitos de transmissão de novos campeonatos e novas janelas de conteúdo. "Além do tradicional modelo de distribuição com os operadores de TV paga, estamos ampliando as possibilidades de oferta do conteúdo ESPN com os operadores de internet banda larga e com demais serviços de streaming.", afirma Zeni. O vice-presidente ainda relaciona as duas questões: "Para investir em diversas formas de distribuição é preciso ter muita atenção na oferta dos serviços, na produção de conteúdo diferenciado e na melhor forma de utilização que a tecnologia permite. Somente em 2018, anunciamos mais de 30 contratos de licenciamento diferentes para nossos quatro canais lineares e o WatchESPN, tudo isso convergindo para o nosso único objetivo: chegar a mais fãs de esportes não importa o perfil e a forma de consumo.", diz.

Entre as principais estratégias de atuação da ESPN, está a de disputar todos os direitos que sejam relevantes para os fãs de esporte, tanto de modalidades tradicionais quanto de esportes de nicho. "Variedade esportiva sempre foi uma de nossas marcas, razão pela qual recentemente anunciamos a aquisição do Campeonato Chinês, por exemplo, tendo como um dos atrativos a presença de jogadores brasileiros consagrados no futebol nacional, além de ligas do futebol europeu como o Campeonato Holandês, Português, entre outros.", cita Marcello Zeni. A exibição exclusiva da Premier League na TV por Assinatura, acordo fechado há dois anos pela marca, aparece entre os principais índices de audiência do canal. Completam o "time" de grandes atrativos da emissora o acordo com a NBA, que foi ampliado no último ano e ultrapassou a marca de 170 partidas exibidas durante toda a temporada e transmissão exclusiva das finais, e com a NFL, que também conta com mais partidas e transmissão exclusiva. "Além dessas ligas tradicionais, a ESPN aposta no universo feminino com transmissão de ligas, narração e apresentação de diversas profissionais renomadas em vários esportes. E não posso deixar de citar o caso das diversas competições de eSports exibidas atualmente, segmento que a ESPN já aposta há tempos.", completa.

Falando em audiência, Zeni revela alguns dados: "Somente na última temporada, o futebol internacional registrou um crescimento de audiência de 18% na média de todas as ligas. A NFL vem crescendo em audiência a cada ano, liderando entre todos os canais da TV paga na noite do Super Bowl e também registrando aumento no tempo média de permanência na TV e no digital durante as partidas ao longo da temporada de 2018. Na NBA, as finais da última temporada foram decididas em somente quatro partidas mas, ainda assim, foram as finais de maior audiência da história dos canais ESPN no Brasil. A audiência no digital também registrou picos de acesso no WatchESPN, seguindo uma tendência de consumo dos fãs de esportes americanos.". E ele completa: "O mercado esportivo vive uma fase de alta nos últimos anos e a ESPN se beneficia disso por ter um amplo portfólio de conteúdo, atraindo os fãs das modalidades mais tradicionais e segmentadas. Essa é nossa marca no mundo inteiro e no Brasil não é diferente.".

Olhando para trás, o Vice-Presidente das Afiliadas Disney e ESPN reflete sobre o crescimento da audiência e sobretudo do interesse do público brasileiro por campeonatos e esportes que não são tradicionalmente parte da nossa cultura, como o futebol americano e a NBA, por exemplo. "Além do investimento na aquisição e produção nos direitos, nós construímos um time de narradores e comentaristas especializados nesses esportes que conseguem transmitir o seu conhecimento de forma simples e com opiniões qualificadas. Usando da força do nosso jornalismo, a ESPN fez um trabalho de longo prazo com as ligas norte-americanas e o resultado disso é o crescimento da audiência e o interesse do público a cada ano, em especial na NFL e na NBA. Sabemos que tivemos influência nas últimas gerações criando um interesse e desejo de fazer parte desses esportes. Nós sentimos esse envolvimento dos fãs nas redes sociais e no crescimento de alcance e tempo médio de permanência em nossas plataformas.", opina. "O crescimento de ligas esportivas internacionais, sobretudo as norte-americanas, passa pela compreensão das regras, das jogadas, da estrutura do campeonato, dos drafts de cada temporada, e nós temos orgulho em dizer que contribuímos para gerar o conhecimento para os brasileiros nesses mais de 20 anos de atuação.", finaliza Zeni.

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