O mercado de satélites entrará em equilíbrio, em termos de oferta e demanda, no máximo em cinco anos. Esta é a opinião dos principais operadores satelitais do País que participaram hoje, 01, em São Paulo do IV Seminário de Satélites, promovido pela Converge Eventos.
Segundo Jurandir Pitsch, da New Skies, a oferta de transponders tem crescido cerca de 5% nos últimos anos, mais do que a demanda que vem crescendo em torno de 3,5%. Entretanto, isso deve se estabelecer porque os provedores de serviços e operadoras do segmento estão estudando melhor a viabilidade dos investimentos, enquanto a demanda por serviços de banda larga e vídeo vem crescendo. ?Há alguns anos, eram lançados 14 satélites por ano em média. Hoje, não passam de oito satélites por ano?, diz Pitsch.
Além do mercado de banda larga, ele aponta a digitalização dos canais de TV a cabo e a própria TV digital como responsáveis pelo aumento na demanda e a conseqüente estabilização do segmento. O diretor regional da Intelsat Brasil, Manoel Almeida, ainda é mais otimista e aponta o crescimento do mercado celular como uma forte oportunidade para as empresas de satélite. Ele explica que as operadoras móveis ainda não atendem a regiões remotas no Brasil, mas em breve expandirão seus serviços para regiões mais distantes, as quais exigirão satélites para o transporte dos sinais. ?Já existem vários casos no mundo em que celulares utilizam satélites para transporte de sinais em regiões distantes, esse mercado deve crescer aqui nos próximos anos?, acredita.
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