Discovery exibe o documentário "Existir e Resistir: O Desafio da Depressão"

Na próxima quarta-feira, dia 9 de dezembro, às 23h45, o Discovery exibe o documentário original "Existir e Resistir: O Desafio da Depressão", uma coprodução local com a Mixer Films com o apoio da Janssen, empresa farmacêutica da Johnson & Johnson. Ao longo de uma hora de duração, o especial se baseia no relato de seis pacientes com depressão, bem como de profissionais de saúde que discutem as características da doença, os desafios do diagnóstico e do tratamento.

Além da exibição no canal linear, o especial ficará disponível no Discovery.com a partir da mesma data; e de quinta-feira, dia 10, em diante, a produção também passa a integrar o catálogo VoD das principais operadoras. "Existir e Resistir: O Desafio da Depressão" também marca a estreia de Zeca Camargo como narrador. Além do documentário, haverá sete pílulas de um minuto cada sobre o tema que serão exibidas tanto na TV quanto no site e nas redes sociais. Em social media, haverá ainda mais conteúdo voltado à depressão com o objetivo de educar a respeito da doença.

Mesclando as falas de médicos e pacientes, o especial desmistifica diversos assuntos relacionados à depressão e que vão desde fatores que contribuem para o surgimento dos quadros depressivos, à influência de fatores hereditários, dos hábitos de vida e das condições sociais, à eventual presença de ideação suicida. A importância do diagnóstico rápido e da busca pelas formas mais adequadas de cuidado para cada caso também são mensagem centrais.

A ampla discussão sobre o tema é construída a partir dos relatos de seis pessoas que convivem com a doença, quatro delas brasileiras: o comerciante Mauro Costa; a estudante de medicina Ana Carolina Oliveira; o psiquiatra do Hospital das Clínicas Rodrigo Martins Leite; e a modelo e atriz Talytha Pugliesi – eles estão entre os 11,5 milhões de pessoas diagnosticadas com a doença no País. Também participam a escritora e jornalista colombiana Mariángela Urbina Castilla e a mexicana Maria del Rocio Garcia Rey, doutora em Letras.

Tratando abertamente de suas histórias e dos estigmas que enfrentaram, essas fontes demonstram que a depressão é uma doença silenciosa, sem rosto definido ou classe social. Ao compartilharem suas experiências pessoais, mostrando os caminhos que vêm trilhando para enfrentar as fases da doença, e ao revelarem os procedimentos terapêuticos que funcionam melhor consigo, elas encorajam a procura por ajuda. Suas jornadas em busca de tratamento e de apoio contribuem para o importante e necessário diálogo que, por sua vez, combate mitos e preconceitos sobre a doença.

Junto aos depoimentos dos participantes estão entrevistas com médicos e especialistas do Brasil, México, Argentina e Colômbia. Entre eles está Luciana Sarin, psiquiatra da Escola Paulista de Medicina e da Unifesp; Humberto Correa, psiquiatra da Universidade Federal de Minas Gerais; e os também psiquiatras Rodrigo Córdoba, diretor do Departamento de Psiquiatria da Universidad del Rosario da Colômbia; Ricardo Marcelo Corral, Chefe de Pesquisa e Ensino do Hospital Borda; Daniel Mosca, Coordenador da Equipe de Fatores Humanos do SAME (Sistema Público de Emergências da Cidade de Buenos Aires), ambos da Argentina; e Juan Manuel Quijada Gaytán, da Universidad Nacional Autónoma de México. O panorama fornecido pelos profissionais auxilia os espectadores a compreender a configuração do quadro depressivo, os fatores que o compõem, além de trazer informações sobre pesquisas recentes e possibilidades de tratamento.

"Existir e Resistir: O Desafio da Depressão" tem produção executiva de Adriana Marques e direção geral de Rodrigo Astiz. Eduardo Teixeira é o responsável pelo branded content pela Discovery Networks.

3 COMENTÁRIOS

  1. Tenho 36 anos, diagnóstico de síndrome do pânico e depressão desde 2004, porém encontrei um diário onde com 6 anos de idade eu já relatava as crises, ultimamente tenho sonhado que estou passando mal, acordo no susto e já estou em crise, queria muito encontrar um médico psiquiatra e terapeuta que pudesse me ajudar, não é fácil viver assim, não saio, não viajo, não namoro, não trabalho, moro com meus pais e me sinto 100% dependente emocionalmente deles, preciso de ajuda mas me sinto perdida

  2. Meu nome é Paola, tenho 39 anos. Fui diagnosticada com depressão, após tentativa de suicídio, o qual fiquei em coma no natal de 2019, acordando só depois do ano novo.
    Além da depressão, tenho síndrome da perna inquieta e epilepsia, desde criança.
    Sou muito dependente dos meus pais. Minha sorte é tê-los ao meu lado em momentos de ataque, pois graças ao meu pai, médico (cardiologista), estou viva hoje!
    Dificilmente saio de casa, minha terapia praticamente é varrer a casa, para poder né distrair, ou passear com minhas crianças (cachorros).
    Final de ano para mim, virou filme de terror, são momentos que nos últimos 3 anos passaram a ser pesadelos, momentos difícil de passar "acordada", pois penso em não acordar mais!

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