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Colombiano “La Pesca Del Atún Blanco” e nacional “Pureza” são os destaques do FAM 2020

O FAM 2020 encerrou pela primeira vez com uma cerimônia online, direto do estúdio montado especialmente para o Festival no Hotel Maria do Mar, na noite da última quarta-feira, 30 de setembro, com participação de uma plateia de mais de 100 pessoas conectadas ao vivo via Zoom, incluindo equipes dos filmes, apoiadores, família, amigos e o time do Festival. Foram ao todo 60 filmes, em 28 sessões, e oito mostras competitivas, programação que foi exibida na plataforma Innsaei.tv, além de interação nas redes sociais, incluindo duas lives diárias e debates com realizadores de filmes.

A cerimônia foi apresentada por Alissa Azambuja com a participação de Tiago Santos, produtor do festival; Marilha Naccari, diretora de Programação; e Antônio Celso dos Santos, idealizador e diretor-geral do FAM.

Nos Longas Ficção, a escolha do público foi para “Pureza”, de Renato Barbieri, com Dira Paes (presente na plateia online) como protagonista, e uma dura denúncia ao trabalho escravo no Brasil. Já o filme “La Pesca Del Atún Blanco”, de Maritza Blanco, marcou a estreia da diretora em longas e foi lançado mundialmente no FAM. A diretora estava acompanhada na tela da atriz estreante Eryen Korath Ortiz, a protagonista.

Já nos Curtas Mercosul, o documentário “Projeção Queer” usa a videoarte para falar poeticamente sobre pessoas LGBTQIA+, como elas se enxergam e como são vistas na sociedade. Nos Curtas Catarinense, o ganhador é “Bença”, de Joelmir Zanette, sobre o universo da cultura cabocla de Chapecó e teve um depoimento emocionado do diretor, que ressaltou a força das histórias do interior, fora do eixo.

No DOC-FAM o público escolheu “Dorivando Saravá, O Preto Que Virou Mar”, de Henrique Dantas, sobre a poética de Dorival Caymmi, e o especializado, “A Jangada de Welles”, de Petrus Cariry e Firmino Holanda, que rememora os acontecimentos envolvidos no documentário “It’s All True”, de Orson Welles.

Na Infanto-juvenil, o escolhido do público foi “Mi Otro Hijo”, de Gustavo Alonso, sobre um pai e a descoberta do amor incondicional pelo filho nascido com Síndrome de Down. Na Mostra Videoclipe, o público preferiu “Mañana”, de Ezequiel Torres e Pablo Roldán, sobre as emoções de um homem ao reencontrar memórias perdidas de uma viagem, e a trilha é de Usted Señalemelo.

Na WIP (Work in Progress), de filmes em desenvolvimento, a escolha do Júri Especializado foi para “Olha Pra Elas”, de Tatiana Sager, sobre a realidade de mulheres encarceradas, além de um prêmio para “Toro”, de Adriana Bernal Mor y Ginna Ortega, que irão participar do GRABA MENDOZA Festival Audiovisual Ibero Americano 2021. No ECM+Lab foram premiados seis projetos de longas-metragens, entre os 24 que participaram dos pitchings este ano.

Por fim, no Rally, o vencedor é o terceiro grupo de estudantes – Amanda Sant Anna, Thayná dos Santos Cardoso, Eduardo Séllos Rodrigues, Guilherme Inã Ferreira – com o videoclipe “E quem vai dizer”, de Estácio Neto. O grupo trabalhou à distância para entregar o projeto em apenas 100 horas de trabalho.

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