A Brigitte Filmes, produtora audiovisual que completa três anos neste mês de abril de 2023, anuncia as promoções de Érica De Seta como nova Head de Negócios e Michele Labiapari como Head de Produção. As executivas assumem a área no lugar de Monica Siqueira, que deixa a vaga de produtora executiva para assumir outros desafios.
Érica, que ocupava o cargo de diretora de atendimento, já tem 20 anos de experiência no mercado e acumula passagens pelas produtoras Academia de Filmes, Conspiração e Tesis, onde também foi sócia. Michele, que ocupava o cargo de coordenadora de produção, está no mercado desde 2007 e há três anos na Brigitte. A profissional já trabalhou com produção na MTV ("Rockgol"), Your Mama e Academia de Filmes, entre outras.
"Quando montamos a produtora em 2020, achei que precisava de ajuda para pensar diferente, ter uma visão de trabalho além da minha. Foi quando chamei a Monica – já tínhamos trabalhado juntos na Conspiração – para ser produtora executiva. Mas ela teve uma nova oportunidade importante e senti que o melhor que podia fazer era deixa-la partir para esse novo desafio. E, em vez de trazer gente de fora, preferimos olhar para dentro. Já tínhamos pessoas muito capazes na produtora, que mereciam essa chance. Por isso promovemos a Érica e a Michele. As duas assumem suas áreas e terão pessoas abaixo delas, que ainda serão contratadas", detalhou Claudio Cinelli, diretor da Brigitte, em entrevista exclusiva para TELA VIVA.
Projetos e dinâmica de produção
O diretor contou que, nos últimos anos, a produtora cresceu bastante. Hoje, a equipe é de 20 pessoas ao todo – já contando as que ainda vão entrar com essa movimentação -, sendo oito diretores fixos. "Não pretendemos aumentar a equipe pois agora estamos bem estruturados", afirmou. E falando sobre crescimento, ele revelou alguns dados. A Brigitte trabalha com duas frentes bem divididas – publicidade, tocada por Cinelli, e conteúdo, por Felipe Novaes. Do segundo ano de produtora para o terceiro, a área de publicidade cresceu pouco mais de 15%, e tem essa mesma estimativa de crescimento para 2023.
Em relação ao conteúdo, atualmente a empresa está desenvolvendo dois projetos principais: uma coprodução com a Vitrine Filmes e o projeto de adaptação audiovisual da biografia "Elke: Mulher Maravilha", escrita por Chico Felitti. "Esses são os projetos que mais apostamos. Eles já avançaram muito e estão em novas fases de rodadas de negociação. Temos outros projetos também, mas ainda bastante embrionários", contou.
Tanto em relação à produção para entretenimento quanto na produção publicitária, Cinelli define que o jeito de trabalhar na Brigitte é muito leve: "Produzir é um trabalho pesado, sujeito a muitas variáveis. Então é tudo muito tenso, estamos sempre na tensão das coisas acontecerem. Mas nosso jeito de pensar como produtora é muito leve. Nos damos melhor quando encontramos isso do outro lado, com clientes, agências e profissionais do conteúdo que têm essa mesma vibe, de leveza no trato e na condução. Isso nos agrada muito".
Histórico
A produtora surgiu "no susto", conforme Cinelli resume. O profissional já queria fazer essa migração aos poucos da direção, área em que ele atuava há mais de 25 anos, para a produção executiva. "Sabia que, para isso dar certo, tinha que abrir uma produtora. E estava preparado para isso – tinha prestado muita atenção nessa parte nas outras produtoras por onde tinha passado", pontuou. "Quando me senti preparado, comecei a falar com as pessoas que eu gostaria que estivessem comigo naquele momento. Elas foram topando e pedindo demissão dos lugares onde estavam entre os meses de janeiro e fevereiro de 2020. Começamos a trabalhar oficialmente em 1º de abril, já num cenário de pandemia", relembrou. "Ficou uma situação muito delicada porque eu já estava com esse time montado. Então fomos em frente – até porque ninguém sabia o que ia acontecer ou quando ia acontecer. E deu certo. No dia 4 de abril já aprovamos um projeto de filme – com produção remota, claro. A coisa foi indo do jeito que deu pra ir, durante a pandemia. E a produtora andou. Fizemos mais de 100 projetos nesses três anos – uma média de 35 por ano. Então podemos dizer que deu certo", celebrou.
