Ministério da Cultura quer criar um catálogo de conteúdo com livre acesso

O Ministério da Cultura vem discutindo a criação de uma política pública de ampliação de acesso do acesso a conteúdos através de ações mais diretas do Estado. Segundo o secretário executivo do MinC, João Brant, em debate no Congresso e Feira ABTA 2015, a ideia é criar um banco de dados de conteúdo que possa ser acessado mais amplamente pelo público. A expectativa é anunciar a plataforma "em poucos meses".

A este noticiário, Brant explicou que ainda precisa ser definido um modelo de licenciamento do conteúdo.

Segundo o secretário executivo do Ministério da Cultura, o catálogo pode trabalhar com acervos disponíveis em órgãos públicos, como a Cinemateca Brasileira. Em relação ao audiovisual, mais especificamente, o catálogo pode buscar conteúdos que tenham sido realizados com recursos públicos, por exemplo. "Ainda assim, será necessário licenciar estes conteúdos", destaca.

O catálogo deve contar com uma plataforma de distribuição online.

Na abertura do evento, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, também mencionou a ideia, afirmando que "o audiovisual que o Brasil financia precisa estar acessível ao cidadão". E que o MinC está "trabalhando em propostas para ampliar o acesso aos conteúdos audiovisuais".

1 COMENTÁRIO

  1. Muito boa ideia, porém com um senão: deveria haver um crivo baseado num critério qualitativo múltiplo na escolha dos programas e seus conteúdos; múltiplo no sentido mais amplo, de itens educativos, científicos, culturais, tecnológicos, enfim de outros elementos constitutivos dos referidos itens, inclusive ao serem distribuídos em classes ou gêneros (vídeos, diaporamas, documentários, curta metragens, etc) de modo a que possam ser mais facilmente acessados. Cabe aí o dedo do conhecedor do assunto e do expert nas temáticas dos mesmos, afinal, na palavra "conteúdo" cabe mais que se possa imaginar e crer.

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