Marcas têm que estar atentas ao legado da Copa de 2014

A Copa do Mundo que o Brasil sediará em 2014 será diferente das demais competições mundiais de futebol e as marcas que querem explorar o evento precisam ficar atentas para o legado após os 30 dias de competição, segundo Luís Carlos Oliveira, diretor executivo de marketing da Visa no Brasil, e Marcel Marcondes, diretor da plataforma de esportes na Ambev. Os executivos participaram na manhã desta terça-feira, 4, do Maximídia 2011.

“Não vislumbramos só os 30 dias, mas como a presença da marca pode perdurar para os próximos anos”, explicou Oliveira. A Visa tem investido em apoiar o futebol e, segundo o executivo, isso exige estratégias diferenciadas, já que o cartão de crédito não está necessariamente associado ao futebol, mas a ideia da marca é estar presente na experiência que cerca o esporte, na compra dos ingressos, do aparelho de televisão, da cerveja.

Para Marcondes, o evento no Brasil tende a ser diferente de todos os outros, pela forte identificação da população com o futebol e pela quantidade de empresas multinacionais atuam por aqui e vêem o país como região estratégica. Ele observa que anunciantes, agências e veículos precisam ter humildade e reconhecer que não há fórmulas prontas. Para o anunciante, ele destaca, o principal ponto é saber o que a empresa quer com a Copa do Mundo. “Gerar awareness não é nosso caso, queremos entender como a Copa impacta a rotina dos nossos consumidores e o que o evento representa para eles emocionalmente”, diz.

O executivo lembra que é importante planejar e dar início aos trabalhos com antecipação. A Ambev fez com a marca Brahma a primeira ação promocional valendo ingressos para a Copa do Mundo 2014.

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