Museu da Pessoa estreia mostra audiovisual com histórias de vida de mulheres

Está no ar a mostra audiovisual Vidas Femininas, que foi idealizada por meio de vídeos produzidos por mulheres de todo o Brasil a partir de uma chamada aberta do Museu da Pessoa. Foram selecionados pelo júri dez filmes vencedores e cinco menções honrosas. 

A mostra tem o objetivo de democratizar as leituras das histórias de vida do acervo do Museu da Pessoa, valorizar o aspecto inspirador das vivências femininas, fomentar a produção audiovisual de autoria feminina no Brasil e, agora, pode ser visitada a qualquer momento, de qualquer dispositivo conectado à internet. Os vídeos constroem um mosaico de histórias de mulheres em momentos como a prisão na ditadura militar, separações familiares e maternidade.

Foram 568 inscrições, 138 vídeos enviados e candidatas de 20 diferentes estados brasileiros. A cerimônia de lançamento foi transmitida em 30 de setembro, no canal do YouTube do Museu da Pessoa, e contou com a presença de Karen Worcman, diretora e fundadora da instituição; da Lyara Oliveira, diretora de Inovação e Políticas do Audiovisual da Spcine; Minon Pinho, fundadora da Navega; e Janaína Oliveira, idealizadora do FICINE (Fórum Itinerante de Cinema Negro). 

As produções audiovisuais são protagonizadas por mulheres e foram editadas pelas candidatas a partir de uma seleção de 200 histórias do acervo do Museu da Pessoa. O pontapé narrativo proposto foi refletir"como as histórias de vida de mulheres podem inspirar o Brasil neste momento?". 

É a segunda vez que o Museu da Pessoa promove uma ação colaborativa para edição de vídeos aberta ao público em sua programação cultural. A primeira foi em 2020, com amostra audiovisual (entre)vivências negras. "Mais uma vez o Museu da Pessoa aposta em estratégias de colaboração, abrindo seu acervo para novos olhares a partir das histórias de vida", afirma Karen Worcman. 

Premiação 

As dez melhores produções faturaram um prêmio de R$3 mil cada, por meio do apoio da Spcine, além de mentoria com talentos do Projeto Paradiso. As cinco agraciadas pela menção honrosa levaram uma bolsa integral para qualquer curso da plataforma Navega.  

O júri foi composto por Minom Pinho, idealizadora e diretora do Festival Internacional de Mulheres no Cinema (FIM) e fundadora do Navega; Janaína Oliveira, pesquisadora, curadora e coordenadora do Fórum Itinerante de Cinema Negro (FICINE); Barbara Trugillo, coordenadora de formação da Spcine, além da própria Karen Worcman. 

A mostra também contou com a parceria da Casa Redonda, Instituto Querô,  Mais Mulheres do Audiovisual, Forcine, Spcine, Canal Curta! e Tamanduá TV.

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