"O Grande Irmão" é destaque na faixa especial de documentários da GloboNews neste domingo

A sangrenta ditadura de Pinochet que durou 17 anos e teve graves consequências para a América Latina é retratada no documentário "O Grande Irmão". Produzido pela GloboNews, em parceria com a Globo Filmes e o Canal Brasil, o longa-metragem será exibido neste domingo, dia 6 de novembro, a partir das 23h, na faixa especial de documentários da GloboNews. Dirigido por Camilo Tavares, o filme discute as consequências da violência de Estado e a consolidação da Democracia no Brasil e na América Latina através de uma análise sobre a ditadura chilena.  

Com rico material de arquivo do golpe de estado que o Chile enfrentou, que contou com apoio do governo militar brasileiro e participação dos Estados Unidos, "O Grande Irmão" expõe documentos secretos e confidenciais de entidades como Itamaraty, Embaixada Brasileira no Chile, CIA e Casa Branca.  

O filme conta ainda com depoimentos de historiadores, vítimas da violência de Estado e nomes importantes do contexto político sul-americano da época, como Delfim Netto (ministro da Fazenda no governo Médici), Almino Afonso, José Serra, Orlando Sáenz (ministro da Fazenda do Chile no governo Pinochet), Peter Kornbluh (National Security Archives – Washington) e o cineasta chileno Patrício Guzmán. 

Parceria 

A GloboNews, a Globo Filmes e o Canal Brasil assinam, juntos, a coprodução de diversos documentários, que transitam pelos mais diversos assuntos relacionados à cultura brasileira e que apresentam olhares únicos sobre personagens, épocas e fatos da nossa história. A parceria pretende fomentar a produção, a exibição e a divulgação de filmes do gênero, que ainda tem pouca visibilidade no mercado brasileiro, mas representa muito mais do que uma fonte de entretenimento: é essencial para a preservação da memória de uma nação.   

Juntos, GloboNews, Globo Filmes e Canal Brasil já investiram em mais de 40 documentários, entre eles "Libelu – Abaixo a Ditadura", de Diógenes Muniz (vencedor do É Tudo Verdade de 2020); "Babenco – Alguém tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou", de Bárbara Paz (premiado como melhor documentário sobre cinema da Venice Classics, mostra paralela do 76º Festival de Veneza em 2019); "Cine Marrocos", de Ricardo Calil (vencedor do É Tudo Verdade 2019 e ainda inédito em circuito); "Barretão", de Marcelo Santiago; "Henfil", de Ângela Zoé (vencedor do Cine PE de 2018); "Menino 23", de Belisário Franca (melhor doc do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2017); "Tá Rindo de Quê", de Claudio Manoel, Álvaro Campos e Alê Braga; "Fevereiros", de  Marcio Debellian; "Mussum – Um Filme do Cacildis", de Susanna Lira; "Setenta", de Emília Silveira (melhor doc da Mostra São Paulo de 2014).   

3 COMENTÁRIOS

  1. Nunca poderemos deixar de falar e mostrar o que foi o terrível golpe militar que há 50 anos derrubou um governo legitimamente eleito pelo povo chileno e causou a morte e o desaparecimento de milhares de trabalhadores, estudantes, professores, políticos, artistas, todos contrários ao golpe do nazista Pinochet com o apoio total dos USA e infelizmente do Brasil que na época vivia também uma sanguinária ditadura militar. Esse documentário traz de forma brilhante à tona esses terríveis e assustadores acontecimentos de 11 de setembro de 1973 fatos que duraram 17 anos. Parabéns à Direção e à Produção do Documentário e que ele possa ser exibido em horário nobre também.

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